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Menino indígena com deficiência é a 1ª criança a ser vacinada no Brasil

Brasil recebeu 1,2 milhão de doses da vacina pediátrica da Pfizer para iniciar campanha com crianças de 5 a 11 anos

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jan 2022, 19h11 - Publicado em 14 jan 2022, 12h07
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  • Um menino indígena da etnia xavante e com deficiência motora chamado Davi, de 8 anos, foi a primeira criança vacinada contra a Covid-19 no Brasil.  A imunização ocorreu no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na capital paulista. No mesmo local, em 17 de janeiro do ano passado, teve início a campanha de vacinação no Brasil, com a aplicação da primeira dose da CoronaVac na enfermeira Mônica Calazans.

    Davi Seremramiwe Xavante tem uma doença motora rara e faz tratamento no Hospital das Clínicas. Ele mora em Piracicaba, no interior paulista, com a tutora, a pesquisadora socioambiental Fernanda Viegas Reichardt. Na ocasião, foram vacinadas outras sete crianças com comorbidades, deficiências e quilombolas.

    O estado recebeu 234 mil doses na primeira remessa de imunizantes da Pfizer para a faixa de 5 a 11 anos. “O número é insuficiente para as 850 mil crianças com deficiências, comorbidades, indígenas e quilombolas que temos no estado. Nós nos preparamos para vacinar 250 mil crianças por dia”, afirmou o governador de São Paulo João Doria (PSDB).

    Em São Paulo, serão imunizadas 4,3 milhões de crianças de 5 a 11 anos e o pré-cadastro na plataforma Vacina Já foi aberto nesta quarta-feira, 12. A vacinação de crianças terá prioridade para comorbidades, como doenças cardiovasculares e renais, deficiências, indígenas e quilombolas. No caso das comorbidades, os pais podem apresentar exames, receitas, relatórios médicos e prescrição médica dos filhos.

    Nesta quinta-feira, 13, o Brasil recebeu 1,2 milhão de doses da vacina pediátrica da Pfizer. Esta foi a primeira remessa e a previsão é de que o país receba mais 4,3 milhões de doses até o fim deste mês. A farmacêutica informou que deve entregar 20 milhões de doses até março e o Ministério da Saúde negocia um adicional de 10 milhões de doses para ser ofertado ainda no primeiro trimestre.

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    O público-alvo desta etapa da campanha tem cerca de 20 milhões de crianças, de acordo com o Ministério da Saúde, e outras 20 milhões de doses do imunizante serão entregues no segundo trimestre.

    A versão infantil do imunizante foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 16 de dezembro do ano passado. As crianças de 5 a 11 anos recebem um terço da dose (dez microgramas) aplicada em jovens com mais de 12 anos. Um estudo com quase 2 mil crianças, mostrou que o imunizante é 90,7% eficaz para evitar casos sintomáticos da doença.

    Doria criticou a demora para início da campanha no país. “Se tivéssemos começado a campanha quando a Anvisa liberou, já teríamos todas as crianças do Brasil vacinadas com ao menos uma dose. Isso é lamentável.”

    Após o órgão liberar, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se opôs à imunização do público e o ministro da Saúde Marcelo Queiroga chegou a afirmar que seria necessário apresentar prescrição médica para que a vacinação fosse realizada. Depois, foi lançada uma consulta pública, que durou 11 dias e contou com a participação de quase 100 mil pessoas para debater o tema. Por fim, foi feita uma audiência pública e só então a campanha foi anunciada, no último dia 5.

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