Por AE
São Paulo – Médicos do Estado de São Paulo não estão atendendo hoje pacientes conveniados de 11 planos de saúde. A paralisação de 24 horas é parte de uma mobilização nacional, em 23 Estados e no Distrito Federal, que pretende pressionar as operadoras de saúde a negociar reajustes nos honorários e na remuneração fixa anual e o fim da interferência das empresas na autonomia dos médicos.
A mobilização – organizada pela Associação Paulista de Medicina (APM), pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) – teve início em abril, quando houve a primeira interrupção nacional nos atendimentos. À época, a adesão chegou a 80% dos profissionais paulistas, segundo o Simesp.
Desde então, os médicos tem paralisado, de maneira escalonada por especialidades, as consultas e os procedimentos pelos planos de saúde. O rodízio atingiu cinco operadoras. Na ação de hoje, a suspensão se estende a 11 planos e a previsão da organização é que a adesão atinja 80% da categoria.
AE