Por AE
São Paulo – O atendimento a usuários de 12 planos de saúde deve ser suspenso no Estado de São Paulo em setembro. Segundo lideranças médicas, foram escolhidas operadoras que se recusaram a negociar os honorários pagos por consulta. A paralisação, em rodízio, afetará uma especialidade por vez. Casos de urgência serão atendidos normalmente.
Segundo a Comissão de Mobilização Médica para a Saúde Suplementar, além das 12 operadoras afetadas, outras 22 encaminharam propostas, avaliadas por entidades médicas. �As empresas têm se mostrado sensíveis e reconhecem que há uma grande defasagem no valor das consultas. Mas essas 12 (incluídas na paralisação) não responderam a nosso pedido de negociação�, afirma Jorge Curi, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM).
Os médicos reivindicam que o valor médio da consulta passe de R$ 30 para R$ 60 neste ano e continue a ser reajustado progressivamente até atingir o valor considerado ideal: R$ 80. E pedem que seja incluído no contrato entre os profissionais e as operadoras um índice de reajuste anual.
Os 12 planos atingidos são: Ameplan, Assefaz, Green Line, Intermédica, Mediservice, Notredame, Porto Seguro, Pró Saúde e os planos de autogestão das empresas Volkswagen, Vale, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
O cronograma da paralisação é o seguinte: ginecologia e obstetrícia (1 a 3 de setembro); otorrinolaringologia (8 a 10 de setembro); pediatria (14 a 16 de setembro); ortopedia e traumatologia (19 e 20 de setembro); pneumologia(21 a 23 de setembro) e cirurgia plástica (28 a 30 de setembro). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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