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Médico de Nova York é diagnosticado com o vírus ebola

Americano trabalha para o Médicos Sem Fronteiras e voltou recentemente da Guiné, onde tratou pacientes com a doença. Prefeito tranquilizou a população

Por Da Redação
24 out 2014, 00h06
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  • Um médico americano que recentemente voltou para Nova York após tratar pacientes com ebola na África Ocidental foi diagnosticado com o vírus na noite desta quinta-feira. Craig Spencer, de 33 anos, foi internado com urgência depois de apresentar sintomas de febre alta e dores abdominais. Exames preliminares indicaram a presença do ebola no americano. O médico está no hospital Bellevue de Manhattan, preparado especialmente para tratar casos de ebola em Nova York.

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    O profissional trabalha para a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) e é a quarta pessoa diagnosticada com o vírus nos Estados Unidos – a primeira fora do Texas. O médico esteve recentemente na Guiné, um dos três países mais afetados pelo surto, ao lado de Serra Leoa e Libéria. Segundo o jornal New York Times, ele tratou pacientes com o vírus no país africano. Desde março, mais de 4.800 pessoas já morreram na maior epidemia de ebola da história.

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    Autoridades – “Não há razão para que os nova-iorquinos fiquem alarmados”, declarou o prefeito Bill de Blasio em uma coletiva na noite de quinta-feira. Para De Blasio, a população da maior cidade dos Estados Unidos não precisa temer um contágio em massa: “O ebola é uma doença extremamente difícil de ser transmitida.” O governador do Estado de Nova York, Andrew Cuomo, afirmou que as autoridades estão “totalmente preparadas” para lidar com o caso e que “a experiência em Dallas” foi um aprendizado para todos. No Texas, duas enfermeiras pegaram a doença ao tratar de um paciente infectado em um caso que expôs falhas nos procedimentos de segurança do hospital.

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    Nos dias anteriores ao aparecimento dos sintomas, Spencer caminhou ao ar livre, visitou o parque High Line, em Manhattan, e usou o metrô e um táxi para visitar uma pista de boliche no Brooklyn. A comissária de Saúde de Nova York, Mary Travis Bassett, ressaltou, no entanto, que o médico começou a se sentir mal apenas na manhã de quinta e que pessoas contaminadas com ebola só transmitem o vírus quando já estão apresentando os sintomas da doença. Por precaução, a pista de boliche foi fechada temporariamente.

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    O governador disse ainda que quatro pessoas que tiveram contato com Spencer durante o período em que ele estava com os sintomas estão em quarentena e sendo monitoradas, entre elas a noiva do médico. Spencer deixou a Guiné em 14 de outubro e embarcou de volta para Nova York em um voo via Europa. O médico chegou aos Estados Unidos em 17 de outubro, há sete dias atrás.

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    (Com Estadão Conteúdo e France-Presse)

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