Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Medicamento traz novas (e boas) perspectivas para Alzheimer

Ainda em testes, droga da farmacêutica Eli Lilly reduz o avanco da doença em 35%

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 Maio 2023, 08h21
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A farmacêutica americana Eli Lilly anunciou um novo medicamento experimental com resultados positivos para combater a doença de Alzheimer. Trata-se do donanemab, um anticorpo que tem como alvo uma forma modificada da placa beta amilóide, chamada N3pG, e que em testes clínicos, reduziu em mais de um terço a perda de funções cognitivas em pacientes com a condição.

    Publicidade

    Mesmo em testes, a empresa também comunicou que entrou com um pedido de autorização na Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora nos Estados Unidos, para a comercialização da droga até o final desde ano ou início do próximo.

    Publicidade

    No estudo da Lilly, em Fase 3, foram investigadas 1.730 pacientes com sintomas de Alzheimer no estágio inicial. Os pesquisadores concluíram que os 1.182 que receberam o fármaco tiveram uma diminuição de 35% no avanço da doença, comparados ao grupo de controle. Segundo a farmacêutica, as pessoas avaliadas tinham placas das proteínas beta-amiloide e tau, ambas associadas à morte de células e à progressão do Alzheimer.

    A pesquisa também observou os efeitos do medicamento em 552 pacientes com alta concentração de proteínas tau no cérebro. Ao serem combinados os resultados dos grupos, os sintomas diminuíram em 29%, levando em consideração a Clinical Dementia Rating Scale, escala de avaliação clínica de demência.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Mesmo com resultados positivos, no entanto, essas novas drogas contra o Alzheimer – além do do donanemab, existe o lecanemab, vendido com o nome de Leqembi, desenvolvido pela farmacêutica japonesa Eisai – apresentam efeitos colaterais como inchaços e sangramentos no cérebro, em alguns pacientes. No medicamento da Eli Lilly, 1,6% das pessoas tiveram efeitos negativos considerados graves, com o registro de dois óbitos.  Mesmo assim, ambas as terapias são vistas com boas perspectivas contra o Alzheimer.

    Os dados do estudo do donanemab serão apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, em julho. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 55 milhões de pessoas têm algum tipo de demência, sendo o Alzheimer a mais comum, responsável por 70% dos casos. No Brasil, são cerca de 1,2 milhão, com 100 mil novos diagnósticos por ano.

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.