Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Mais água, menos refrigerante: ferramenta avalia como países promovem a hidratação

Estudo revela a eficácia das diretrizes alimentares de 93 países na promoção da água como bebida principal, desestimulando o consumo de bebidas açucaradas

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 set 2024, 19h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Água; hidratação; refrigerante; obesidade
    HIDRATAÇÃO: pesquisadores destacam que países com diretrizes mais claras e campanhas de conscientização bem estruturadas tendem a obter melhores resultados na promoção de hábitos saudáveis (ARAMYAN/AdobeStock/Reprodução)

    Em um mundo onde o consumo de refrigerantes e outras bebidas açucaradas só aumenta, um estudo da Universidade Virginia Tech, nos Estados Unidos, avaliou como 93 países estão incentivando suas populações a trocar o refrigerante por água. Entre eles, o Brasil se destaca com diretrizes que promovem a água como a escolha mais saudável, mas ainda há espaço para melhorias. A pesquisa desenvolveu uma ferramenta que analisa a clareza e eficácia das recomendações de hidratação saudável, ajudando a combater doenças como obesidade e diabetes.

    Publicidade

    A ferramenta criada pelos pesquisadores avalia seis critérios principais nas diretrizes alimentares de cada país: clareza das mensagens, acessibilidade para os consumidores, justificativa das recomendações, aplicabilidade das orientações, especificidade em termos de quantidade recomendada e conteúdo visual. Esses critérios resultam em uma pontuação, que varia de 0 a 12, refletindo o quanto as diretrizes alimentares de cada país são eficazes na promoção da água como a bebida padrão e no desestímulo ao consumo de bebidas açucaradas.

    Publicidade

    A situação no Brasil

    No caso do Brasil, o estudo revelou que, apesar de não possuir um imposto específico sobre bebidas açucaradas, o país adota diretrizes que incentivam o consumo de água e a redução do açúcar na dieta.

    As diretrizes alimentares brasileiras, no entanto, receberam uma pontuação mediana, indicando que as recomendações poderiam ser mais específicas e acessíveis para atingir uma eficácia ainda maior. Comparado a outros países da América Latina, como Bolívia e Peru, que lideram o ranking com as maiores pontuações, o Brasil tem margem para aprimorar suas estratégias.

    Publicidade

    Políticas complementares podem potencializar resultados

    Os pesquisadores destacam que países com diretrizes mais claras e campanhas de conscientização bem estruturadas tendem a obter melhores resultados na promoção de hábitos saudáveis. Em países como o Brasil, onde o consumo de bebidas açucaradas ainda é elevado, fortalecer essas diretrizes pode ser essencial para melhorar a saúde da população a longo prazo.

    Continua após a publicidade

    Além disso, o estudo sugere que políticas complementares, como a taxação de bebidas açucaradas e o investimento em campanhas de conscientização sobre os riscos do consumo excessivo de açúcar, podem potencializar os efeitos das diretrizes alimentares.

    Publicidade

    Vivica Kraak, pesquisadora sênior do estudo, enfatiza em comunicado a importância de políticas coerentes e integradas: “Quando os governos desenvolvem políticas, é crucial que as diretrizes alimentares nacionais estejam alinhadas com as legislações fiscais sobre bebidas açucaradas para promover a água como a bebida padrão e saudável”. Esse alinhamento de políticas poderia contribuir significativamente para a redução dos índices de obesidade e outras doenças crônicas associadas ao consumo de açúcar.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.