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Laboratório quer comercializar primeira vacina contra malária a partir de 2014

Em testes finais, vacina desenvolvida por farmacêutica britânica foi capaz de diminuir o número de casos da doença entre crianças da África Subsaariana

Por Da Redação
8 out 2013, 15h25

A empresa farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK) anunciou nesta terça-feira que vai buscar aprovação para que a comercialização de uma vacina contra a malária a partir do ano que vem. Atualmente, não existe nenhuma vacina disponível contra a doença. O laboratório também considerou como “promissores” os resultados da última etapa dos testes clínicos em torno da vacina, que foi capaz de reduzir a incidência da doença em crianças da África Subsaariana.

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MALÁRIA

Doença causada pela infecção dos glóbulos vermelhos humanos por quatro espécies do parasita unicelular Plasmodium: Plasmodium vivax, Plasmodium ovale, Plasmodium malarie e Plasmodium falciparum. Até 500 milhões de pessoas podem estar infectadas atualmente no mundo, causando a morte de pelo menos 1 milhão de pessoas anualmente.

CICLO DE VIDA DO PARASITA

A fêmea de um mosquito do gênero Anopheles pica um indivíduo com malária, extraindo o sangue infectado. Dentro do inseto, o parasita se multiplica e migra para as glândulas salivares. Ao picar outra pessoa, o mosquito injeta o Plasmodium com a saliva. Dentro do corpo humano, o parasita se instala no fígado para se multiplicar. Parasitas maduros são lançados no sangue, atacando glóbulos vermelhos.

Uma série de vacinas contra a malária vem sendo estudadas ao longo dos últimos anos. A desenvolvida pela GSK, chamada RTS,S, é aquela cujos testes estão mais avançados. O anúncio dos resultados da terceira fase da pesquisa clínica da vacina foi feito pelo laboratório britânico junto ao grupo Malaria Vaccine Initiative durante uma conferência na África do Sul.

Essa etapa dos testes foi realizada com mais de 15.000 crianças africanas, que foram acompanhadas pelos pesquisadores ao longo de 18 meses. De acordo com Lucas Otieno, que coordenou os testes, a eficácia da vacina foi de 46% para as crianças de cinco a 17 meses de vida, e de 27% para bebês de seis a doze semanas de vida. “Os testes continuam e nós esperamos ter em 2014 mais informações sobre a proteção a longo prazo da vacina. Também avaliaremos a incidência de uma dose de reforço administrada 18 meses depois da vacinação”, disse Otieno.

A GSK pretende solicitar em 2014 a aprovação científica da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, sigla em inglês). Segundo a empresa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já sinalizou que pode recomendar a vacina a partir de 2015 caso a agência europeia aprove o seu uso.

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(Com AFP)

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