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Kalil: “Prevenção é arma para reduzir morte cardiovascular”

A doença cardiovascular é a principal causa de óbito no mundo e, apesar dos avanços da área, tem mostrado um preocupante avanço

Por Natalia Cuminale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 Maio 2016, 18h48
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  • De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a doença cardiovascular é a principal causa de óbito no mundo, com 17 milhões de mortes anualmente. Estima-se que 80% dessas mortes sejam causadas por infarto ou acidente vascular cerebral.

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    “Apesar de toda tecnologia e dos avanços científicos conquistados nas últimas décadas, a mortalidade por doenças cardiovasculares ainda é muito elevada. A prevenção é uma grande arma para mudar esse cenário.”, disse ao site de VEJA o médico Roberto Kalil, diretor da divisão de cardiologia clínica do InCor e do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

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    Kalil é responsável pela curadoria do novo livro Medicina Cardiovascular – Reduzindo o Impacto das Doenças, da Editora Atheneu. A obra, que será lançada na próxima sexta-feira durante o Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, foi editada em conjunto com o especialista espanhol Valentin Fuster, médico-chefe do Hospital Mount Sinai, em Nova York. A publicação, com 104 capítulos, aborda o progresso dos métodos de diagnóstico, a evolução dos tratamentos, além da importância da prevenção. A seguir, a entrevista de Kalil.

    Como reduzir o impacto das doenças cardiovasculares? Apesar de toda tecnologia e dos avanços científicos conquistados nas últimas décadas, a mortalidade por doenças cardiovasculares ainda é muito elevada. A prevenção é uma grande arma para mudar esse cenário.

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    Os cardiologistas orientam os pacientes sobre a importância da prevenção? Os médicos explicam e orientam. O problema é que a população precisa se conscientizar.  É preciso ter hábitos de vida mais saudáveis. O colesterol alto, o diabetes, a hipertensão, o tabagismo, o sedentarismo e a obesidade são grandes responsáveis pela doença, além do fator hereditário.

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    Há resistência para se cuidar? Percebo que os jovens não estão muito preocupados com a saúde do coração. Tratar hipertensão neles é um problema. A baixa aderência é comum porque eles se sentem bem e não entendem porque deveriam tomar um remédio, por exemplo.

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    Como o senhor vê as doenças cardiovasculares no futuro? Infelizmente, vejo o índice de mortalidade aumentando.  Essa é uma doença de país desenvolvido. As pessoas trabalham muito e têm um estilo de vida errático. Há um alto nível de stress e falta tempo para a prática de atividade física. Por outro lado, vejo também um grande avanço no campo tecnológico com terapêuticas inovadoras e técnicas cirúrgicas menos invasivas.

     

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