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Jogar videogame ao lado dos pais faz bem a garotas

Atividade melhora comportamento e diminui agressividade

Por Da Redação
1 fev 2011, 13h22

Garotas entre 11 e 16 anos que jogavam videogame na companhia dos pais tiveram uma série de benefícios: melhor comportamento, menor agressividade, elos mais fortes com suas famílias e saúde mental superior

Jogar videogame com os pais pode fazer bem ao desenvolvimento de garotas adolescentes, segundo um estudo da Escola de Vida Familiar da Universidade americana Brigham Young, publicado nesta terça-feira no Journal of Adolescent Health.

Em pesquisas com 287 famílias, as meninas entre 11 e 16 anos que jogavam videogame na companhia dos pais tiveram uma série de benefícios: melhor comportamento, menor agressividade, elos mais fortes com suas famílias e saúde mental superior. Estatisticamente, houve uma melhora de 20% nesses fatores. Há que se destacar um importante senão: caso o jogo não seja adequado à idade da adolescente, os benefícios diminuem consideravelmente.

Diferença – Para os garotos, a atividade não resultou em nenhum ganho para a qualidade da vida em família. Os games que estavam no ranking deles eram Call of Duty, Wii Sports e Halo. As preferidas delas eram Mario Kart, Mario Brothers, Wii Sports, Rock Band e Guitar Hero. “Mas, para mim, nossa descoberta mais surpreendente é que, mesmo que as garotas não joguem videogame sozinhas tanto quanto os garotos, elas gastam o mesmo tempo na atividade se estão na companhia dos pais”, disse Sarah Coyne, líder do estudo.

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A tese das pesquisadoras é a seguinte: como garotos gastam muito mais tempo jogando com os colegas, o tempo dedicado aos games com os pais não ganha tanta importância para eles. Já para as meninas, sim. Laura Padilla-Walker, coautora do estudo, destaca ainda que “brincar juntos é possivelmente um indicador de maior envolvimento”.

Para os críticos dos videogames, que alegam que longos períodos diante da máquina podem azedar as relações familiares, Padilla-Walker responde: “Se você gasta períodos enormes absorto em qualquer atividade, suas relações serão prejudicadas”. “O que nosso estudo sugere, na verdade, é que qualquer atividade cara-a-cara que pais desempenhem com suas filhas traz efeitos positivos, especialmente se é algo em que a criança esteja interessada”, completa.

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