HPV: duas das cinco regiões do país não cumprem meta de vacinação
A primeira etapa da campanha superou a meta de vacinar 80% das meninas de 11 a 13 anos em todo o país, mas Estados como Amazonas e Acre não chegaram nem à metade desse número

Quase três meses após o lançamento da campanha de vacinação contra HPV no Brasil, o governo federal superou a meta de imunizar 80% das meninas de 11 a 13 anos em três das cinco regiões do país. Na região Centro-Oeste, o número ficou em 73%, enquanto na Norte não chegou aos 65%.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta segunda-feira, o Amazonas tem o pior índice, com 23% das garotas vacinadas, seguido pelo Acre, com 36,9%, e pelo Distrito Federal, com 40,7%. No entanto, Distrito Federal e Amazonas começaram a imunização em 2013 e os dados do Ministério contabilizam apenas as doses deste ano. No total, 4,1 milhões de adolescentes receberam a primeira dose em 2014, deixando a média nacional em 83,5%.
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Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a vacinação realizada em algumas escolas contribuiu para o “bom desempenho da campanha”. A primeira etapa da vacinação começou em 10 de março e teve como foco a mobilização em escolas públicas e privadas em todo o país. Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Maranhão, Roraima, Pará e Amapá também não chegaram aos 80%. Ceará, São Paulo e Santa Catarina vacinaram mais de 90% das adolescentes.
As meninas que ainda não receberam a primeira dose ainda podem tomá-la em um dos 36.000 postos em todo o país. Seis meses após a primeira dose, deve ser aplicada a segunda, que completa a imunização. Cinco anos depois da primeira dose, as adolescentes devem tomar a terceira, de reforço. A segunda etapa da vacinação começa em setembro. Em 2015, a previsão da pasta é vacinar adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, começam a ser imunizadas meninas que completam 9 anos de idade.
A vacina contra o HPV previne a transmissão do vírus causador do câncer do colo do útero, contraído por relações sexuais, contato direto com peles ou mucosas infectadas e no momento do parto. De acordo com a pasta, a vacina protege contra quatro subtipos do HPV, com eficácia de 98%, sendo que dois deles são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê o surgimento de 15 000 novos casos desse tipo de câncer e aproximadamente 4 800 óbitos apenas neste ano.
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