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Hipotireoidismo não impede a prática de esportes

Remédios podem controlar a doença mesmo em atletas profissionais

Por Jones Rossi
Atualizado em 5 jun 2024, 18h06 - Publicado em 14 fev 2011, 17h31
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  • Gráfico hipotireoidismo
    Gráfico hipotireoidismo (Arte VEJA/VEJA/VEJA)

    Entre os sintomas da doença estão alguns que dificultam a atividade de um atleta profissional, como o aumento de peso e o raciocínio mais lento

    Ronaldo pode ter tido inúmeras razões para decidir pela aposentadoria dos gramados aos 34 anos de idade: pressão da incontrolável torcida corinthiana, cansaço, pouca motivação, falta de paciência com o calendário massacrante do futebol brasileiro ou com as longas concentrações antes dos jogos. O hipotireoidismo, porém, não está entre elas. A doença, caracterizada pela baixa produção do hormônio tiroxina pela glândula tireoide, não impede ninguém de praticar futebol profissionalmente, segundo os médicos ouvidos pelo site de VEJA.

    “Desde que faça um acompanhamento periódico, o atleta pode perfeitamente jogar em alto nível”, afirma Ricardo Meirelles, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

    O maior risco que o hipotireoidismo pode trazer para atletas profissionais é não ser diagnosticado. Neste caso, sim, o rendimento será prejudicado. “Pode haver dificuldade em manter a massa muscular e facilidade em ganhar peso, além de sintomas como cansaço e lentidão de raciocínio”, diz Paulo Zogaib, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e especialista em medicina do esporte.

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    Fogo amigo – A principal causa do hipotireoidismo, especialmente em adultos, é uma inflamação crônica da glândula tireoide provocada pelo ataque de anticorpos contra o próprio órgão, chamada de tireoidite de Hashimoto. “Cirurgias no pescoço ou a retirada de nódulos na região também podem provocar a doença, mas não são tão comuns”, explica Meirelles.

    Entre os sintomas da doença estão alguns que dificultam a atividade de um atleta profissional, como o aumento de peso e o raciocínio mais lento. Além deles, há a sonolência durante o dia, queda de cabelos, retenção de líquido, unhas quebradiças, prisão de ventre e até anemia.

    O tratamento, uma vez diagnosticada a doença, é simples. Existe uma substância que substitui inteiramente o hormônio tiroxina. A levotiroxina sódica possui a mesma fórmula química do hormônio produzido pela corpo humano. “Só é preciso ajustar a dose certa do hormônio para cada pessoa, o que pode levar algum tempo. Também é preciso tomar o remédio para o resto da vida.” Além disso, o medicamento não é considerado doping pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

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