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Governo vai assinar acordo de produção do IFA no Brasil pela Fiocruz

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que contrato deve ser firmado em 1º de junho

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 Maio 2021, 17h05 - Publicado em 26 Maio 2021, 16h33
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  • O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira, 26, que o governo vai assinar na próxima semana um contrato de Encomenda Tecnológica com a farmacêutica inglesa AstraZeneca. O acordo vai possibilitar que o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), material necessário para produção da vacina contra a Covid-19, seja fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em âmbito nacional.

    Em audiência conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, o ministro disse que a assinatura do contrato deve ocorrer no dia 1° de junho, na presença do presidente Jair Bolsonaro. Com isso, ele espera vacinar a população brasileira acima de 18 anos até o fim de 2021.

    Queiroga ressaltou que o país tem contratadas, até 2022, cerca de 600 milhões de doses de vacinas. Até o momento, foram distribuídas pouco mais de 90 milhões de doses aos estados e municípios, das quais 30 milhões, em maio.

    O ministro também foi questionado sobre a quantidade de vacinas para o mês de junho. De acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, devem ser entregues 41,9 milhões de doses, 12 milhões a menos do que a previsão inicial. Serão 20,9 milhões de doses da AstraZeneca, 12 milhões da Pfizer, 4 milhões do imunizante da AstraZeneca obtidos via consórcio Covax Facility e 5 milhões de doses da CoronaVac.

    Segundo Queiroga, a redução na previsão ocorreu em razão da falta de insumos. “Estamos tentando ainda antecipar dois lotes de IFA da AstraZeneca, previstos para o dia 20 de junho. Se conseguirmos, acredito que vamos voltar para o número inicialmente previsto de doses para junho”, afirmou.

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    Programa nacional de testagem

    Queiroga disse ainda que o ministério vai começar a adotar uma estratégia de ampliação do número de testes aplicados na população. Segundo ele, a pasta lança na quinta-feira um programa nacional de testagem em massa para chegar a 20 milhões de brasileiros ao mês.

    A medida visa, entre outros pontos, rastrear uma possível transmissão comunitária da variante indiana do novo coronavírus. A presença da nova cepa, a B.1.617.2, foi confirmada no país na quinta-feira passada, quando seis casos foram detectados entre 24 tripulantes do navio chinês MV Shandong Da Zhi, que veio da Malásia, passou pela África do Sul e está em isolamento na costa do Maranhão.

    Segundo Queiroga, os testes devem ser aplicados em pessoas sintomáticas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e também as que apresentem sintomas iniciais, em locais pré-definidos, como portos, aeroportos e rodoviárias. “Hoje é possível, graças ao avanço da tecnologia, ter testes de antígenos rápidos que, em 15 minutos, nos dão o resultado de positividade ou não. Quem testar positivo já vai logo para o isolamento”, disse.

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    Exoneração

    O ministro comentou ainda a exoneração do superintendente do ministério no Rio de Janeiro, o militar da reserva George Divério. A medida foi tomada após denúncias de desvios de recursos em contratos de saúde e no estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

    “Naturalmente, não compete ao ministro da Saúde fazer um juízo de valor nesse momento, de culpabilidade ou não daquele agente público. Mas diante do que foi suscitado, o ministro da Saúde tomou a decisão que deveria tomar: exonerar o servidor sem nenhum prejuízo a ampla defesa e ao contraditório”, disse.

    (Com Agência Brasil)

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