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Governo recolhe quatro lotes de feijão por grãos com mofo acima do limite

Produtos foram encontrados no Rio de Janeiro e no Distrito Federal; veja os riscos para a saúde de consumir alimentos impróprios

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 Maio 2023, 18h32 - Publicado em 19 Maio 2023, 18h30

Quatro lotes de feijão das marcas Da Mamãe e Sanes tiveram o recolhimento nacional determinado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), pasta do governo federal, após serem considerados impróprios para consumo humano. De acordo com anúncio feito nesta sexta-feira, 19, os produtos apresentavam percentual de grãos mofados e ardidos (fermentados) acima de 15%, o que indica má qualidade e representa risco à saúde dos consumidores.

O Mapa informou que a medida afeta o lote 51 do feijão cores e lote 06 do feijão preto da marca Da Mamãe. Da marca Sanes, a determinação vale para os lotes 030423 e 080323 do feijão preto. Eles foram identificados no estado do Rio de Janeiro e no Distrito Federal depois de uma operação da pasta que levou à apreensão de mais de 150 toneladas de feijão no Rio de Janeiro.

“Esses grãos podem conter micotoxinas prejudiciais ao organismo, causando intoxicações alimentares e reações alérgicas”, explicou, em nota, o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso.

O ministério recomenda que o consumidor interrompa imediatamente o consumo caso tenha algum desses lotes em casa. “O consumidor deve entrar em contato com o comércio onde foi adquirido para o procedimento de devolução ou descarte adequado.” Se eles estiverem sendo comercializados, a orientação é fazer uma denúncia para órgãos de defesa do consumidor ou para o Mapa no telefone (61) 3218-2089.

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Riscos para a saúde

É importante estar atento para a presença de mofo em alimentos. Isso porque alguns bolores produzem compostos tóxicos para o organismo, as micotoxinas, que podem se espalhar, mesmo que não estejam visíveis. É por isso que não basta apenas retirar a parte mofada: a comida precisa ser descartada.

No ano passado, o Centro de Pesquisa em Alimentos da Universidade de São Paulo (FoRC-USP) realizou um trabalho que analisou as práticas de higienização, manipulação e armazenamento da comida em residências no Brasil. Erros podem levar à proliferação principalmente de bactérias, que são responsáveis pelas doenças transmitidas por alimentos (DTAs) e podem causar quadros de diarreia – perigosos para crianças e idosos pelo risco de levar à desidratação -.

 

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