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Garrafas plásticas têm mais germes que vasilha de cachorro

Garrafas plásticas reutilizáveis podem conter mais bactérias que tábuas de cozinha e vasilhas de cachorro, diz estudo

Por Da redação
Atualizado em 12 ago 2016, 17h29 - Publicado em 12 ago 2016, 13h29

Você tem o hábito de usar uma garrafa plástica mais de uma vez? Pois saiba que ela pode conter mais germes do que a vasilha de comida de um cachorro. De acordo com um estudo encomendado pelo site TreadmillReviews.net, após uma semana de uso, sem ser lavada, uma garrafa plástica tem, em média, 300.000 colônias de bactérias,  das quais mais de 60% são prejudiciais à saúde — o que favorece desde infecções cutâneas até sepse. 

Para se ter uma ideia, essa quantidade é muito maior do que a de bactérias encontradas em uma vasilha de cachorro  (47.383 CFU/cm²), na pia da cozinha (3.191 CFU/cm²) ou na tábua de cozinha (6.8 CFU/cm²) e bem próximo da quantidade encontrada em um recipiente usado para guardar escova de dente no banheiro (331.848 CFU/cm²).

Como as garrafas de água são, geralmente, item inseparável das pessoas que correm em esteiras, o site TreadmillReviews.net, especializado no equipamento fitness, encomendou com o laboratório EmLab P&K uma pesquisa para saber quantos e quais germes estavam presentes em quatro tipos de garrafa de água reutilizável: slide-top (basta deslizar a abertura para beber), squeeze,  tampa de tarraxar e com canudo embutido. 

Durante uma semana, 12 pessoas usaram algum dos quatro tipos de garrafa, sem lavá-las. Os resultados dos testes laboratoriais mostraram que, em média, estes recipientes tinham 313.499 unidades de formação de colônias (UFC) de bactéria por centímetro quadrado.

Entre os quatro tipos de garrafas analisados, a que apresentou a maior quantidade de germes, com mais de 900.000 UFC/cm² foi a do tipo “slide-top”. Esse tipo também continha a maior porcentagem (17%) de bactérias do tipo gram-positivas cocos, que podem causar infecção cutânea, pneumonia e sepse. 

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As do tipo “squeeze” ficaram em segundo lugar, com 162,000 CFU/cm², enquanto as de tampa de tarraxar vieram em seguida, com  160,000 CFU/cm². Por último, com uma quantidade surpreendentemente menor que as demais, vieram as que têm canudo embutido, com apenas 25 CFU/cm². Inclusive, esse tipo de recipiente também apresentou a menor quantidade de germes prejudiciais à saúde: apenas 8% das bactérias encontradas eram do tipo Gram-positivo cocos.

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Segundo o site especializado, uma possível razão para a baixa concentração de bactérias nos recipientes com canudo é que as gotas de água tendem a ficar depositadas no fundo do canudo em vez de ficarem na superfície, o que acaba sendo menos atrativo para germes amantes da umidade, como as bactérias.

“Com base em nossos resultados, sugerimos que as pessoas optem por garrafas que venham com canudo, tanto pela baixa prevalência de bactérias como pela redução na quantidade de germes nocivos”, escreveu o site de fitness.

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Outras recomendações do site especializado em esteiras de corrida é, se possível optar por garrafas de aço inoxidável em vez das de plástico, pois, além de serem mais fáceis de limpar, esse é um material naturalmente anti-bacteriano, e lavar diariamente – com água e detergente ou na máquina de lavar louça – sua garrafa.

Embora a reutilização de garrafas pet não tenha sido analisada, os resultados sugerem que neste modelo também há um elevado nível de germes.

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