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Exposição ao bisfenol A na gravidez aumenta risco de diabetes no filho

De acordo com estudo, substância encontrada em garrafas plásticas causa stress oxidativo na mãe e no bebê

Por Da Redação
21 jan 2015, 12h41

A exposição durante a gravidez ao bisfenol A (BPA), substância utilizada para a fabricação de garrafas plásticas, por exemplo, pode aumentar o risco de o bebê desenvolver diabetes e doenças cardíacas durante a vida. Segundo um estudo publicado na terça-feira no periódico Endocrinology, a causa desse malefício é o dano oxidativo do produto no organismo.

CONHEÇA O RELATO

Título original: Impact of Gestational Bisphenol A on Oxidative Stress and Free Fatty Acids: Human Association and Interspecies Animal Testing Studies​

Onde foi divulgada: periódico Endocrinology.

Quem fez: A. Veiga-Lopez, S. Pennathur, D.C. Dolinoy, L. Zeng e K. Kannan

Instituição: Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e outras.

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Resultado: Exposição ao bisfenol A durante a gravidez aumenta stress oxidativo na mãe e no filho.

O stress oxidativo ocorre quando o corpo é exposto a altos níveis de radicais livres, que têm o potencial de prejudicar as células quando elas estão processando oxigênio. “Essa condição está associada ao desenvolvimento de resistência insulínica e inflamação no organismo, o que aumenta o risco de diabetes e outras doenças metabólicas”, afirma Vasantha Padmanabhan, coautora da pesquisa e professora da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos estima que mais de 96% dos americanos têm BPA no organismo. Estudos já mostraram que o produto interfere na produção e na ação dos hormônios.

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Análise – Os pesquisadores reconheceram amostras de sangue de 24 grávidas no primeiro trimestre de gravidez para medir os níveis de BPA. As gestantes, então, foram divididas em dois grupos: aquelas que apresentaram baixos níveis de BPA e as que tinham altos níveis da substância. Além disso, os cientistas tiraram amostras de sangue do cordão umbilical dos bebês ao nascerem para mensurar subprodutos químicos causados pelo stress oxidativo.

Os autores constataram que as mães expostas a altos níveis de BPA e os seus filhos apresentavam sinais de stress oxidativo no organismo. “Mais estudos como esse precisam ser feitos para determinar o impacto do BPA no desenvolvimento de doenças”, diz Vasantha.

(Da redação VEJA.com)

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