Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA aprovam nova classe de medicamentos contra melanoma

Pela primeira vez, americanos com a doença contarão com tratamento que estimula o sistema imunológico a combater células cancerígenas

Por Da Redação
5 set 2014, 11h03
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O FDA (Food and Drug Administration), agência regulatória dos Estados Unidos, aprovou nesta quinta-feira um novo tratamento contra o melanoma, tipo mais agressivo de câncer de pele. Essa é a primeira vez em que o país terá um remédio que, em vez de atacar as células cancerígenas, bloqueia um determinado mecanismo do tumor que barra a reação do sistema imunológico diante da doença.

    Publicidade

    O pembrolizumabe, fabricado pelo laboratório americano Merck e cujo nome comercial é Keytruda, será indicado a pessoas com melanoma avançado – ou seja, que entrou em metástase ou que não pode ser retirado com cirurgia – e que não responderam aos tratamentos disponíveis. A droga não está disponível no Brasil.

    Publicidade

    Leia também:

    Vacina contra o melanoma começa a ser testada em humanos

    Publicidade

    Quatro a cada cinco pessoas com melanoma são curadas

    Continua após a publicidade

    Pesquisas já mostraram que os tumores são capazes de barrar a ação do sistema imunológico do paciente por meio de diversos mecanismos. A partir disso, cientistas desenvolveram uma classe de medicamentos, incluindo o Keytruda, que impedem o câncer de frear a resposta imunológica.

    Publicidade

    Acredita-se que a ação específica do medicamento da Merck funcione não só para o melanoma, mas outros tipos de câncer. Estudos feitos até agora demonstraram que a droga também é eficaz contra tumores nos rins e no pulmão.

    Embasamento – A decisão do FDA em aprovar o medicamento se baseou nos resultados da primeira fase de um estudo clínico, feito com 173 pacientes com melanoma avançado que não responderam aos tratamentos disponíveis. A pesquisa mostrou que o tumor diminuiu em um quarto das pessoas que receberam a droga. Um outro teste, realizado com mais de 400 indivíduos, comprovou a segurança do tratamento. Os efeitos adversos mais comuns do remédio foram fadiga, tosse, náusea, coceira na pele e diarreia.

    Publicidade

    Segundo a agência, mesmo com a aprovação, a Merck terá de realizar outras duas etapas de testes clínicos com o Keytruda para demonstrar se o tratamento é capaz de aumentar a expectativa de vida dos pacientes e retardar a progressão do câncer.

    Continua após a publicidade

    A principal desvantagem do medicamento é o preço. Segundo o laboratório, o tratamento, nos Estados Unidos, deverá custar 12 500 dólares por mês, ou mais de 25 000 reais mensais.

    Publicidade

    O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que o Brasil terá 5.890 casos de melanoma neste ano.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.