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Estudo sugere que exame de urina pode detectar HPV

Atualmente, vírus é diagnosticado pelo papanicolau, um exame mais invasivo que é recomendado para prevenir o câncer de colo do útero

Por Da Redação
Atualizado em 8 dez 2020, 14h24 - Publicado em 17 set 2014, 13h03

Um simples exame de urina pode ser uma alternativa não invasiva e mais barata para diagnosticar a presença do vírus do papiloma humano (HPV), que em alguns casos pode levar o câncer de colo do útero, segundo as conclusões de uma nova pesquisa.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Accuracy of urinary human papillomavirus testing for presence of cervical HPV: systematic review and meta-analysis​

Onde foi divulgada: The British Medical Journal

Quem fez: Neha Pathak, Julie Dodds, Javier Zamora e Khalid Khan

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Instituição: The London School of Medicine and dentistry, Queen Mary University of London

Resultado: O exame de urina pode ser alternativa mais barata e menos invasiva para detectar HPV em mulheres.

Atualmente, os médicos recomendam o papanicolau para prevenir e diagnosticar esse tipo de câncer. Parte do exame consiste em coletar células do colo do útero e procurar pelo DNA dos diferentes tipos do vírus HPV, incluindo aqueles associados a um maior risco da doença.

Conclusões – O novo estudo, realizado na Queen Mary University of London, na Grã-Bretanha, analisou outras 14 pesquisas feitas com cerca de 1 500 mulheres que sugeriram a possibilidade de um exame de urina ser usado para detectar o HPV. Os autores concluíram que o teste, que ainda não está disponível para uso clínico, é eficaz em diagnosticar o vírus em 87% dos casos e em acertar o diagnóstico negativo 97% das vezes.

Apesar disso, estudo indicou que o papanicolau continua sendo mais eficaz do que o teste de urina. Por exemplo, a capacidade de o exame de urina detectar os tipos 16 e 18 do HPV, que são os mais associados ao câncer de colo do útero, é 27% menor do que a do papanicolau.

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“A detecção dos HPV na urina é um método não invasivo, de fácil acesso e mais aceitável para as mulheres”, escreveram os autores no artigo. Segundo eles, essa abordagem pode favorecer pacientes que, por algum motivo, são reticentes em realizar o papanicolau. Além disso, por ser mais barato, o teste é uma alternativa mais viável para diagnosticar o vírus em países mais pobres e com carências em suas infraestruturas de saúde.

A pesquisa foi publicada nesta terça-feira no site do periódico The British Medical Journal.

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