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Estudo liga câncer na infância ao hábito de fumar na idade adulta

Pessoas que sofreram de câncer durante a infância tendem a se tornar fumantes quando adultas, sugere um estudo da diretora do Grupo de Apoio ao Tabagista do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, Célia Lídia da Costa. A pesquisa está prestes a ser publicada pela revista Public Health. Durante cinco anos, a pesquisadora analisou o […]

Por Da Redação
2 jul 2009, 17h45
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  • Pessoas que sofreram de câncer durante a infância tendem a se tornar fumantes quando adultas, sugere um estudo da diretora do Grupo de Apoio ao Tabagista do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, Célia Lídia da Costa. A pesquisa está prestes a ser publicada pela revista Public Health.

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    Durante cinco anos, a pesquisadora analisou o comportamento de 278 adultos que tiveram câncer durante a infância. Pelo menos 31% deles eram fumantes ou haviam sido durante algum tempo. O resultado surpreende quando se compara o índice com a média da população fumante no Brasil – 18%, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

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    Para Célia e outros especialistas, o fato de pessoas que já tiveram câncer adotarem um hábito que comprovadamente pode predispor ao problema não é exatamente uma contradição. Segundo a pesquisadora, a psiquiatra afirma que é comum as pessoas que sofreram de câncer apresentarem distúrbios como ansiedade ou estresse pós-traumático.

    O fumo seria o atalho para suavizar esses sintomas. “Quando o indivíduo percebe que o cigarro ajuda a controlar depressão, a ansiedade e outros problemas, já não consegue viver sem ele”, afirma o diretor da Associação Brasileira de Especialistas em Situações Traumáticas (Abrest), Eduardo Ferreira-Santos.

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    Segundo Ferreira-Santos, o pensamento de que uma pessoa que vivenciou um sofrimento irá aprender com ele e evitar sua repetição nem sempre ocorre. Mesma opinião da psicóloga Rosaly Braga Campanini, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “O ser humano é contraditório e muitos não agem de acordo com a lógica de que quem sofreu não quer sofrer de novo. Não somos sempre tão racionais”, explica Rosaly.

    (Com Agência Estado)

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