Especialista tira dúvidas sobre hemofilia
A cada 5.000 homens, um nasce com o distúrbio que afeta o sangue. A doença atinge 11.000 brasileiros, segundo a Federação Brasileira de Hemofilia
A hemofilia é uma doença grave, de causa genética (herdada das mães, mas que só afeta os homens), que atinge 11.000 brasileiros, segundo estimativa da Federação Brasileira de Hemofilia. Nos portadores da doença falta um fator que faz o sangue coagular. Por isso, hemofílicos, dependendo do grau da doença, podem apresentar sangramentos espontâneos ou causados por traumas leves, como ao extrair um dente. Há pouco mais de 20 anos, era bastante precária a situação dos portadores da doença. Muitos contraíram o vírus da aids em transfusões de sangue, havia um subdiagnóstico da doença e a expectativa de vida era bem menor que a do restante da população. Graças a uma série de melhorias na saúde pública e à adoção de tratamentos profiláticos, hoje os hemofílicos vivem sem grandes complicações. A hematologia Paula Ribeiro Villaça, coordenadora do Centro de Hemofilia dos Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP), explica os diferentes graus da doença e como identificar os sinais dos sangramentos intracranianos, raros, porém bastante perigosos. Clique nos vídeos abaixo para ver as respostas: *O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.