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Espanha registra duas mortes por varíola dos macacos

País contabiliza 4.298 casos de monkeypox; Brasil teve primeira morte anunciada nesta sexta-feira, 29

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 jul 2022, 17h06

Duas mortes por monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, foram registradas na Espanha, país que contabiliza 4.298 casos da zoonose viral. A doença foi considerada uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC, na sigla em inglês) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e contabiliza 21.067 casos no mundo.

De acordo com boletim do Ministério da Saúde espanhol divulgado neste sábado, 30, de 3.750 pacientes com dados disponíveis, 120 (3,2%) foram hospitalizados e dois morreram. A maioria dos casos foi registrada em Madri, capital do país (1.656).

A pasta informou ainda que, de 4.145 infectados com informações disponíveis, 4.081 são do sexo masculino e 64 são mulheres. A faixa etária atingida vai de 10 meses a 88 anos, mas a idade média mais afetada é de 37 anos.

Até a última quarta-feira, 27, o mundo tinha registrado cinco mortes pela doença, de acordo com a OMS. Nesta sexta-feira, 29, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte pela doença no Brasil. O paciente, de 41 anos, era do sexo masculino e imunossuprimido. O homem era diagnosticado com um linfoma, o que levou ao agravamento do quadro. Segundo o ministério, o paciente ficou internado em um hospital público em Belo Horizonte (MG), precisou ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu. A causa da morte foi choque séptico agravado pela monkeypox. O Brasil tem 1.066 casos confirmados da doença.

Monkeypox

Descoberta em 1958, a monkeypox (varíola dos macacos) recebeu este nome por ter sido observada pela primeira vez em primatas utilizados em pesquisa. Ela circula principalmente entre roedores, e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles.

Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. Antes do surto, a doença era considerada endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

Análises preliminares sobre os primeiros casos do surto na Europa e na América do Norte demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou que esta não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.

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