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Equação pode prever risco de obesidade em recém-nascido

Cálculo matemático leva em consideração dados dos pais e do bebê, mas sem a necessidade da realização de exames como o de sangue

Por Da Redação
29 nov 2012, 08h21
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  • Uma equipe internacional de pesquisadores desenvolveu um método capaz de avaliar o risco de um bebê recém-nascido desenvolver obesidade ao longo da infância. A abordagem é feita a partir de um cálculo matemático com base nos dados dos pais e do bebê, sem a necessidade da realização de exames, como o de sangue, por exemplo. O trabalho que descreve essa equação foi publicado nesta quarta-feira no periódico PLoS One.

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    Título original: Estimation of Newborn Risk for Child or Adolescent Obesity: Lessons from Longitudinal Birth Cohorts

    Onde foi divulgada: periódico PLoS One

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    Quem fez: Anita Morandi, Philippe Froguel e outros

    Instituição: Imperial College de Londres, Grã-Bretanha, Instituto Pasteur, França, e outros

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    Dados de amostragem: 6.500 bebês nascidos na década de 1980

    Resultado: Um cálculo que leva em consideração o IMC dos pais antes da gravidez, o peso da mãe durante a gestação, o peso do bebê ao nascer, a profissão materna, o tabagismo durante a gravidez e o número de pessoas na família do recém-nascido pode prever o risco do bebê ter obesidade na infância ou na adolescência

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    O cálculo desenvolvido pela equipe, que foi coordenada por Philippe Froguel, pesquisador do Imperial College de Londres, na Grã-Bretanha, utiliza o índice de massa corporal (IMC) dos pais antes da gravidez, o peso da mãe durante a gestação e o peso do bebê ao nascer. A fórmula também leva em consideração variáveis como a profissão da mãe, tabagismo durante a gravidez e o número de filhos que os pais já têm.

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    Esse método foi desenvolvido a partir dos dados de um estudo que envolveu 4.000 crianças nascidas na Finlândia em 1986. Depois, para validar a equação, os pesquisadores aplicaram o cálculo em outras 2.500 crianças nascidas na década de 1980 nos Estados Unidos e na Itália. Eles confirmaram que bebês que apresentavam risco de obesidade ao nascer foram mais propensos a ter excesso de peso ou a serem obesos na infância ou na adolescência.

    De acordo com os autores do estudo, embora os fatores levados em consideração no cálculo já fossem conhecidos por elevar o risco de obesidade infantil, essa é a primeira vez em que eles são utilizados de maneira combinada para prever o risco de sobrepeso entre as crianças. Eles acreditam que o método ajudará a concentrar esforços nas famílias cujas crianças são mais propensas a ter obesidade.

    Obesidade infantil – Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 170 milhões de jovens até 18 anos em todo o mundo são obesos ou têm sobrepeso. No Brasil, dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram que, em 2009, 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas entre 5 e 9 anos de idade eram obesos. Esse índice, entre adultos, foi de 15,9% para homens e 19,6% para mulheres.

    (Com agência France-Presse)

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