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Entidade americana recomenda iniciar mamografia aos 45 anos

A Sociedade Americana de Câncer anunciou novas diretrizes para a realização de mamografias para o diagnóstico precoce do câncer de mama em pacientes de baixo risco

Por Da Redação
21 out 2015, 11h46

A Sociedade Americana de Câncer anunciou novas recomendações para a realização de mamografias para o diagnóstico precoce do câncer de mama. De acordo com as diretrizes, as mulheres que não têm risco aumentado para a doença devem passar por mamografias anuais a partir dos 45 anos, em vez dos 40, como era indicado anteriormente. As mudanças foram publicadas terça-feira na revista científica Journal of the American Medical Association.

Além de recomendar a realização do exame anualmente para mulheres entre 45 e 54 anos, a organização propõe que, a partir dos 55 anos, ele seja realizado a cada dois anos. Nos dois casos, a entidade deixa claro que aquelas que desejarem fazer o exame antes ou anualmente devem ter a oportunidade de realizá-lo.

A organização também não recomenda mais exames clínicos nem o autoexame das mamas, pois estudos mostram que eles não trazem um benefício claro. No entanto, a Sociedade Americana de Câncer ressalta que as mulheres devem ficar atentas à saúde das mamas e comunicar o médico sobre qualquer alteração observada.

De acordo com o anúncio, as modificações nas recomendações refletem evidências de que a mamografia tem limitações, é menos útil em mulheres mais jovens e tem sérias consequências, como resultado falso positivo – com a detecção de tumores que seriam inofensivos e levam a exames adicionais, como biópsias.

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No Brasil, há duas diretrizes para a realização dos exames diagnósticos de câncer de mama. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que a mamografia seja feita anualmente dos 40 até os 70 anos de idade. Já o Instituto Nacional do Câncer (Inca) recomenda o exame dos 50 aos 70 anos, com intervalos de dois anos. Segundo a sociedade, a partir dos 45 anos os benefícios da mamografia já superam os riscos.

Segundo o diretor do Departamento de Mastologia do Hospital A.C. Camargo, José Luiz Barbosa Bevilacqua, embora a literatura científica considere que o maior impacto do câncer de mama sobre as mulheres se dê a partir dos 50 anos de idade, não é tão incomum detectar tumores em pacientes na faixa dos 40 anos. “A mulheres mais jovens têm as mamas mais densas, o que reduz a sensibilidade da mamografia – e essa foi a alegação feita para justificar a nova recomendação. Mas essa decisão certamente fará com que se deixe de detectar o câncer em uma parte da população na faixa dos 40 anos”, disse ele.

(Com Estadão Conteúdo)

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