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Dose única de anticorpos da Regeneron protege contra Covid por até 8 meses

Coquetel reduziu risco de infecção pelo vírus em 81,6% em ensaio de fase 3; no Brasil, uso emergencial foi autorizado pela Anvisa em abril

Por Paula Felix
Atualizado em 9 nov 2021, 13h03 - Publicado em 9 nov 2021, 10h25

A farmacêutica americana Regeneron anunciou que o coquetel de anticorpos desenvolvido para prevenir infecções por Covid-19 é capaz de proteger indivíduos que não foram infectados pelo vírus por até oito meses. Em um ensaio de fase 3, o Regen-Cov reduziu risco de contaminação pelo vírus em 81,6% com dose única. Durante o período, nenhum dos voluntários que utilizou os anticorpos precisou ser hospitalizado. No grupo placebo, foram seis casos.

O anúncio dos dados adicionais do ensaio foi feito na segunda-feira, 8, com informações sobre o acompanhamento de um período de dois a oito meses. O objetivo do coquetel é oferecer imunidade de longa duração a pacientes expostos ao Sars-CoV-2, principalmente para quem não apresentou respostas às vacinas contra a Covid-19, inclusive pacientes imunocomprometidos.

O estudo, duplo-cego e controlado por placebo, foi realizado com pessoas que moravam na mesma residência. Foram analisadas 1.683 pessoas que não estavam infectadas nem tinham anticorpos para o novo coronavírus.

Em agosto, a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, autorizou o uso emergencial do coquetel como profilaxia pós-exposição para a doença em adultos e pacientes com 12 anos ou mais (com peso de ao menos 40 kg) com alto risco de evolução para Covid grave.

A agência destacou que o medicamento não está autorizado a ser administrado para prevenir a doença em pessoas que não foram expostas ao vírus e não substitui as vacinas contra a Covid-19.

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Uso emergencial foi liberado pela Anvisa em abril

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso emergencial de quatro anticorpos monoclonais. Desde abril, a associação de casirivimabe e imdevimabe está autorizada no país para pacientes com o mesmo perfil que podem utilizá-la nos Estados Unidos.

Em maio, a agência autorizou a associação entre banlanivimabe e etesevimabe. Também receberam autorização emergencial nos meses de agosto e setembro, respectivamente: regkirona (regdanvimabe) e sotrovimabe.

 

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