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Desinteresse por sexo: isso é mais comum do que se imagina

Estudos mostram que pessoas que não se interessam por sexo representariam, pelo menos, 1% da população mundial e, apesar da falta de desejo, muitas mantêm relacionamentos amorosos. No Brasil, a incidência é ainda maior.

Por Da Redação
2 Maio 2016, 18h32
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  • A assexualidade, uma condição definida pelo desinteresse por sexo, atinge 1% dos homens e mulheres ao redor do mundo, de acordo com dois novos estudos.

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    Robin Dibben, um britânico de 24 anos, faz parte desse grupo. “Não tenho desejo de fazer sexo com ninguém, nunca tive e isso não me incomoda. Quando era pequeno, na verdade, achei que se conhecesse a ‘pessoa certa’, tudo mudaria. Mas, aos 22 anos, não havia beijado ninguém, nem ficava excitado ou animado com essa ideia. Não que eu não possa fazer isso – tudo está perfeitamente certo comigo. Mas flertar, beijar ou ver uma foto mais ousada não me desperta qualquer interesse.”, explicou à BBC.

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    Tal condição ainda desperta curiosidade, dúvidas e até preconceito. “Há uma falta de conhecimento grande sobre a assexualidade e eu já ouvi muita gente dizendo que isso ‘é uma fase’. Elas dizem: ‘você ainda não conheceu a pessoa certa e logo irá sentir isso’.”, diz Robin.

    Por isso, o jovem se juntou a um casal de assexuais – sim, eles se relacionam – que conheceu na Rede de Visibilidade e Educação Assexual (Aven, na sigla em inglês), página na internet para a comunidade de assexuais, e decidiu fazer um podcast chamado “Pieces of Ace”, para conscientizar as pessoas sobre o que é ser assexual. “Nós três decidimos criar o podcast para contar sobre como é a vida de uma pessoa assexual. Temos ouvintes no mundo inteiro”, afirmou.

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    Os rótulos sexuais estão chegando ao fim?

    Namoro assexual – Uma reportagem da rede britânica BBC mostrou como é o relacionamento de casais assexuais. Por exemplo, o relacionamento de Thom e Steve (casal que participa do podcast com Robin), é classificado como “homorromântico”, ou seja, eles não têm interesse sexual, mas sentem atração romântica por pessoas do mesmo sexo.

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    Já Sophie Jorgensen-Rideout, que se define como “assexual cinza” – termo usado para descrever pessoas que estão em um meio termo entre serem “sexuais” ou “completamente assexuais” – , namora George Norman e, apesar da falta de desejo sexual, os dois chegaram a se beijar uma vez no cinema.

    No Brasil, a incidência é ainda maior: pesquisa realizada pelo Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex), ligado à Universidade de São Paulo (USP), mostrou que 7,7% das mulheres e 2,5% dos homens não sentem necessidade de sexo e não sofrem com isso. O levantamento é um dos mais recentes realizados no país sobre o assunto e entrevistou 8.200 pessoas maiores de 18 anos de diferentes regiões.

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    (Da redação)

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