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Descoberto gene que torna algumas pessoas mais propensas ao alcoolismo

O gene CYP2E1 faz com que algumas pessoas se embriaguem com mais facilidade que as demais

Por Da Redação
20 out 2010, 09h27

Pesquisadores americanos descobriram uma variação genética que protege contra o alcoolismo, abrindo potencialmente o caminho para tratamentos preventivos. De acordo com o estudo publicado no site da Alcoholism: Clinical and Experimental Research, uma variante do gene CYP2E1 está ligada à reação ao álcool: as pessoas que possuem essa variante ficam embriagadas com menos bebida que as demais.

Pesquisas precedentes demonstraram que indivíduos que apresentam forte reação a pequenas quantidades de álcool têm menor propensão ao alcoolismo, mas a origem genética desta reação ainda não estava clara. “O gene protege contra o alcoolismo e tem um efeito muito forte”, diz o médico Kirk Wilhelmsen, professor de genética na Universidade da Carolina do Norte e principal autor do estudo. “Mas o alcoolismo é uma doença muito complexa e há um grande número de complicadas razões pelas quais as pessoas bebem. Esta variação genética pode ser apenas uma destas razões”, advertiu.

Para identificar as características genéticas do alcoolismo, Wilhelmsen e seus colegas analisaram centenas de duplas de irmãos adultos com histórico de alcoolismo em ao menos um dos pais. Os participantes beberam o equivalente a três copos de vodka com refrigerante e foram submetidos a perguntas para determinar os efeitos do álcool, incluindo se estavam embriagados e com sono.

Os pesquisadores determinaram, então, a região do cérebro onde estariam os genes capazes de influenciar na maneira de se perceber os efeitos do álcool. O gene CYP2E1 intriga há muito tempo os cientistas por sua relação com a produção de uma enzima capaz de metabolizar o álcool, lembra o estudo.

A maior parte do álcool consumido é metabolizado por enzimas denominadas desidrogenases, ativas no fígado, mas o gene CYP2E1 age de forma diferente – no cérebro -, gerando pequenas moléculas (radicais livres) que podem ter fortes efeitos sobre as estruturas mais sensíveis, como as células cerebrais, facilitando a embriaguez. (Com agência France-Presse)

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