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Defesas ativadas pelas vacinas Pfizer e Moderna duram mais tempo

A conclusão é de pesquisa americana e ajuda a desvendar a maior efetividade dos imunizantes feitos com tecnologia mais sofisticada do que as habituais

Por Cilene Pereira
27 dez 2021, 14h24

As duas primeiras vacinas criadas com a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA) são até agora, de longe, as mais eficazes contra as variantes de preocupação do coronavírus. Os imunizantes produzidos pela Pfizer-BioNTech e pela Moderna apresentam efetividade superior a 90% na prevenção de sintomas associados à infecção pelo SARS-CoV-2, bem além dos 50% exigidos pela Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória americana, para considerar o uso emergencial de uma vacina. Além disso, as primeiras informações sugerem que elas são as que melhor protegem contra a ômicron, a última variante de preocupação designada pela Organização Mundial da Saúde.

A performance bastante superior à apresentada pelas vacinas produzidas com métodos convencionais desafiou cientistas a investigarem a fundo a razão de tamanho sucesso.  Um estudo feito na Universidade de Washington e no St. Jude Children´s Research Hospital, nos Estados Unidos, mostrou que o produto da Pfizer ativa fortemente células que funcionam como ajudantes de outras células do sistema de defesa na produção de anticorpos com maior quantidade e qualidade.

Chamadas de células T foliculares, elas permanecem em ação por no mínimo seis meses após a imunização. Além disso, as células T foliculares são ativadas por uma parte do vírus que não parece ser vulnerável às mutações, mesmo no caso da ômicron. “Quanto mais tempo as células T foliculares dão suporte às outras células de defesa, mais os anticorpos terão boa memória de resposta”, explicou Philip Mudd, um dos autores do estudo.

 

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