O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira, 17, em um evento de entrega de vacinas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que as UTIs brasileiras precisam contar com “protocolos uniformizados de assistência”.
A ideia, de acordo com o médico cardiologista é que o manejo de pacientes em grandes centros de referência seja igualmente realizados por centros de saúde “que estão nas cidades mais distantes, dos estados menores”. A decisão, de acordo com especialistas em saúde é necessária e acertada.
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Na mesma reunião, o novo ministro defendeu o uso de máscaras e criticou o que chamou de “aglomerações fúteis” por parte da população. Além disso citou a necessidade de uma “união nacional”.
No encontro também estava Eduardo Pazuello, ministro que ocupou o cargo por dez meses e antecedeu Queiroga. Pazuello acumulou críticas por aparecer em compromissos sem máscaras de proteção e pelo trabalho diante do colapso no sistema de saúde em Manaus, no Amazonas, diante do aumento expressivo de casos e mortes no início do ano.
O motivo da coletiva de imprensa foi a entrega do primeiro lote com 500.000 doses da vacina de Oxford produzidos na Fiocruz com matéria-prima importada.