O prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, anunciou nesta quinta-feira, 28, parte dos detalhes de como será a flexibilização da quarentena prevista para ter início na próxima segunda-feira, 1º.
As atividades econômicas a serem liberadas são escritórios, lojas, shoppings, serviços imobiliários e concessionárias.
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Entre os pré-requisitos para liberação e, portanto, reabertura está a apresentação de protocolos de saúde, higiene e testagem; desenvolvimento de regras de fiscalização e a proteção de consumidores e funcionários. Esses planos de trabalho terão de ser validados pela vigilância sanitária. Covas explicou que já há conversas acerca dessa reabertura, mas a apresentação dos planos sanitários ainda não ocorreu.
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Clique e AssineCovas também pediu que os paulistanos respeitem a necessidade de uso de máscara. No mês de junho, haverá a distribuição de 3 milhões de unidades do item de proteção para colaborar com o cumprimento da medida.
Entre as necessidades para um bom funcionamento da reabertura econômica, Covas ressaltou os seguintes aspectos: manter distanciamento social, manter estáveis os índices epidemiológicos da doença, ampliar os leitos de UTI, ampliar testagem e evitar a circulação desnecessária. “A cidade de São Paulo continua em quarentena”, disse o prefeito.
A cidade tem atualmente 180.000 casos suspeitos e 54.948 quadros médicos confirmados. Em relação a óbitos, são 3777 registros suspeitos e mais 3619 mortes confirmadas. A ocupação dos leitos de UTI está na faixa dos 92%. Para ampliar a capacidade de atendimentos, 300 novos respiradores devem ser instalados até o próximo domingo, 31.