Por AE
São Paulo – O consumo de bebidas energéticas disparou no Brasil nos últimos anos, com um crescimento de 25% só de 2010 para 2011, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Abir), justamente num momento em que vêm à tona alertas sobre o aumento de hospitalizações relacionadas ao produto em pelo menos dois países. No Brasil, se a mistura da bebida com o álcool nas baladas já preocupava os médicos, agora o problema está na associação do produto a estilos de vida saudáveis.
Quem abusa desses compostos em busca de pique extra para aguentar uma agenda cheia demais pode colocar a saúde em risco. O médico Fábio Sândoli de Brito, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), diz que mesmo o energético puro é capaz de fazer estrago no sistema cardiovascular. A bebida é contraindicada para pessoas que já têm problemas cardiovasculares. �Para esse grupo, existe o risco de arritmia, que leva a um risco de morte súbita�, diz. Um jovem saudável, que tome energético esporadicamente, provavelmente não terá problemas. �Mas pode ser que um homem de 45 ou 50 anos tenha um desempenho físico acima de sua competência física e passe a entrar em risco�. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
AE