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Composto responsável por mau hálito ajuda a desenvolver terapias com células-tronco do dente

Pesquisa observou que essas células, ao serem misturadas com sulfeto de hidrogênio, foram eficazes em se transformar em células do fígado

Por Da Redação
27 fev 2012, 21h43

Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira no periódico Journal of Breath Research descobriu que um composto responsável por provocar o mau hálito pode ser fundamental para o desenvolvimento dos estudos com células-tronco. De acordo com os pesquisadores, o sulfeto de hidrogênio (H2S), que tem o cheiro característico de ovo podre e é produzido nos tecidos de todo o corpo, aumentou a capacidade das células-tronco da polpa dentária se transformarem em células do fígado.

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CÉLULAS-TRONCO

Também chamadas de células-mãe, podem se transformar em qualquer um dos tipos de células do corpo humano e dar origens a outros tecidos, como ossos, nervos, músculos e sangue. Dada essa versatilidade, elas vêm sendo testadas na regeneração de tecidos e órgãos de pessoas doentes.

As células-tronco obtidas na polpa dentária humana conseguem diferenciar-se em células ósseas, cartilaginosas, adiposas e também em neurônios. Essa, no entanto, é a primeira vez que cientistas produzem células hepáticas a partir do material removido dos dentes.

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Para chegar a esses resultados, os cientistas retiraram células-tronco da polpa dentária de pacientes que haviam tido algum dente extraído. Metade dessas células foi incubada junto ao H2S e, mais tarde, colhida e analisada depois de três, seis e nove dias. Os pesquisadores observaram se elas haviam se transformado em células do fígado e as compararam com o grupo de células que não havia se misturado com a substância.

De acordo com os autores do estudo, a obtenção dessas células foi um sucesso, já que foram produzidas em grande quantidade e houve alto índice de pureza, ou seja, pouca produção de células que pertencessem a outros tecidos que não o do fígado.

Segundo os pesquisadores, o método utilizado no estudo se mostrou mais eficaz e tão seguro quanto o tradicionalmente usado para obter células do fígado, que é feito por meio de soro bovino fetal. “Esses resultados sugerem que pacientes que passam por transplante com células hepáticas podem ter praticamente nenhuma chance de desenvolver teratoma (tipo de tumor formado por resíduos fetais ou tecidos embrionários) ou câncer”, afirma o coordenador do estudo, Ken Yaegaki.

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