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Composto químico presente em embalagens de alimentos está associado a doenças cardiovasculares

A exposição a um composto químico utilizado na fabricação de produtos domésticos comuns, como lubrificantes, ceras, revestimentos de papel e embalagens de alimentos (de pipocas de micro-ondas, por exemplo), pode desencadear doenças cardiovasculares, segundo um estudo da Universidade de West Virgínia, nos Estados Unidos. Trata-se do ácido perfluoro-octanóico, que, conforme o artigo, está presente na […]

Por Da Redação
4 set 2012, 19h00
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  • A exposição a um composto químico utilizado na fabricação de produtos domésticos comuns, como lubrificantes, ceras, revestimentos de papel e embalagens de alimentos (de pipocas de micro-ondas, por exemplo), pode desencadear doenças cardiovasculares, segundo um estudo da Universidade de West Virgínia, nos Estados Unidos. Trata-se do ácido perfluoro-octanóico, que, conforme o artigo, está presente na corrente sanguínea de 98% da população americana. Os resultados foram publicados nesta segunda-feira no periódico Archives of Internal Medicine.

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    Título original: Perfluorooctanoic Acid and Cardiovascular Disease in US Adults

    Onde foi divulgada: revista Archives of Internal Medicine

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    Quem fez: Anoop Shankar, Jie Xiao e Alan Ducatman

    Instituição: Universidade de West Virgínia, Estados Unidos

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    Dados de amostragem: 1.216 adultos

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    Resultado: Maiores níveis na corrente sanguínea do composto químico ácido perfluoro-octanóico, utilizado na fabricação de produtos domésticos comuns, como lubrificantes, ceras, revestimentos de papel e embalagens de alimentos, estão ligados à incidência de doenças cardiovasculares

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    Os autores desse estudo selecionaram 1.216 pessoas que estavam inscritas no Observatório Nacional de Exames em Saúde e Nutrição (Nhanes, na sigla em inglês) entre 1999 e 2004. Eles descobriram que existe uma relação direta entre maiores níveis do composto químico no sangue dos participantes e incidência de doenças cardiovasculares. A associação foi observada mesmo após serem levados em consideração fatores como idade, sexo, peso, pressão arterial e taxa de colesterol na corrente sanguínea.

    “Nossos resultados contribuem para as evidências crescentes de que o ácido perfluoro-octanóico prejudica a saúde. No entanto, como o estudo foi observacional, não podemos determinar se essa relação foi causal”, escreveram os autores. Segundo ele, é muito importante identificar novos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, por representarem um grande problema de saúde pública.

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    “Faria sentido eliminar ou limitar o uso do ácido perfluoro-octanóico na indústria por meio da legislação e regulação, e melhorar as técnicas de purificação da água”, disse Debrabata Mukherjee, do Centro de Ciência e Saúde da Universidade Texas Tech, que não participou do estudo.

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