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Cientistas identificam agente celular cuja perda promove a metástase

Existência do receptor impede a expansão de tumores ao induzir as células cancerígenas à autodestruição

Por Da Redação
23 fev 2012, 10h35
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  • Cientistas holandeses comprovaram que a perda de um receptor celular de dependência (que controla a morte e a sobrevivência das células) promove a metástase em um tipo de câncer de mama em ratos, segundo a revista britânica Nature.

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    APOPTOSE

    É conhecida como ‘suicídio celular’. Ocorre de uma forma ordenada em todos os organismos para que a renovação celular ocorra, mas também como resposta a uma ameaça – seja uma infecção ou lesão do material genético. Para o corpo, é melhor que uma célula morra do que muitas células sejam corrompidas.

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    RECEPTORES DE DEPENDÊNCIA

    Estão presentes na superfície celular, mas em concentrações diferentes dependendo da célula. São responsáveis por avaliar o estado das células e avisá-las se há a necessidade de autodestruição caso haja alguma anormalidade. Ou seja, participam do processo da apoptose como ‘juízes’ que decidem entre a vida e a morte celular.

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    Uma equipe do Instituto do Câncer da Holanda estudou o papel deste receptor, codificado no gene DCC, na evolução destes tumores mamários em ratos e concluiu que sua existência representa um impedimento à expansão da doença a outros tecidos, ao atuar como supressor das células do tumor.

    Estudos anteriores já haviam antecipado que o DCC poderia proteger o organismo da aparição do câncer, ao induzir as células cancerígenas à autodestruição.

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    Este gene participa da morte celular (apoptose) de vários tipos de câncer além do colorretal, um processo do qual participam os receptores de dependência, cuja função é similar a de um sentinela: avaliar o estado das células e notificar-lhes que devem iniciar sua autodestruição se existe alguma anormalidade.

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    A equipe holandesa estudou a evolução de ratos com câncer de mama modificados geneticamente para que perdessem esse gene.

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    Assim, comprovaram que o processo de autodestruição das células de tumor destes roedores piorava. Ao mesmo tempo, as células cancerígenas ganhavam em tempo de sobrevivência.

    Segundo Anton Berns, bioquímico e diretor do Instituto do Câncer da Holanda, a perda deste gene não afeta o desenvolvimento do tumor primário, mas facilita suas metástases, ou seja, a aparição em outros tecidos.

    (Com agência EFE)

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