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Casos suspeitos de microcefalia chegam a 2 782

No último levantamento, o número era de 2 401 casos suspeitos -- o que representa um aumento de 28,5%. Ao todo, a pasta investiga 40 mortes de bebês por microcefalia

Por Da Redação
22 dez 2015, 13h47

O número de casos suspeitos de microcefalia em todo o Brasil chegou a 2 782 até o último dia 19, de acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira. No último levantamento, eram 2 401 casos suspeitos, o que representa um aumento de 28,5%.

O diretor do departamento de vigilância de doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, confirma que, embora haja outras causas de microcefalia, a maioria dos casos atualmente é decorrente do vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti . “Nesse momento, com a grande elevação de casos que tivemos, a esmagadora maioria é relacionada ao vírus”.

Embora já existam casos notificados em todas as regiões do país, o nordeste continua concentrando a maioria das notificações. Pernambuco permanece com maior número de registros, seguido pela Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Ao todo, a pasta investiga 40 mortes de bebês com suspeita de microcefalia. No último levantamento, 26 óbitos estavam sendo investigados — sendo que um havia sido confirmado e outro, descartado.

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No novo boletim, o ministério não revelou o número de casos confirmados de microcefalia. Segundo Maierovitch, especialistas de alguns estados estão com dificuldades em classificar os casos. “De lá para cá (do dia 12 ao 19), recebemos muitos comunicados dos estados de que os profissionais tiveram muitas dúvidas no enquadramento dos casos. Há uma dificuldade na classificação e no enquadramento confiável, como casos confirmados e descartados”, explicou.

Leia também:

Brasil tem 2.401 casos de microcefalia

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Pesquisadores vão estudar casos assintomáticos de zika

Contra o mosquito – O governo federal também anunciou nesta terça-feira a criação da Sala Nacional de Coordenação e Controle para o enfrentamento da dengue, do chinkungunya e do zika vírus. O objetivo da sala é gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito Aedes aegypti para o enfrentamento das doenças a ele associadas.

O grupo será composto por representantes do Ministério da Saúde, Ministério da Integração Nacional, Casa Civil, Ministério da Defesa, Ministério da Educação, Ministério do Desenvolvimento Social e Secretaria de Governo. A sala deverá definir diretrizes para intensificar a mobilização e o combate ao Aedes aegypti em todo o país, além de consolidar e divulgar informações sobre as ações e os resultados obtidos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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