Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Capital dos Estados Unidos suspende uso de máscaras em locais fechados

Washington também não vai mais exigir a apresentação do comprovante vacinal em estabelecimentos comerciais. As escolas, porém, continuam com as máscaras

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 fev 2022, 22h24 - Publicado em 14 fev 2022, 22h18

A rápida diminuição do número de novos casos de coronavírus em Washington DC e Maryland, nos Estados Unidos, estimulou as autoridades a anunciarem o afrouxamento das restrições pandêmicas nesta segunda-feira, 14. Seguindo os passos de outros governadores do país que, na semana passada, começaram a suspender o uso de máscaras em ambientes internos, a prefeita da capital estadunidense, Muriel E. Bowser, disse que a partir desta terça-feira, 15, as pessoas também não precisarão mais apresentar o comprovante vacinal contra a Covid-19 antes de entrar em estabelecimentos comerciais da cidade. A norma foi imposta em dezembro após o surgimento da variante ômicron.

Além disso, Washington encerrará, em 1º de março, a exigência do uso de máscaras em bares, academias, igrejas, restaurantes e lojas. A regra continua valendo, porém, em escolas, bibliotecas, creches, abrigos de emergência e no transporte público. De acordo com o banco de dados do jornal The New York Times, nas duas últimas semanas, os novos casos confirmados de coronavírus caíram 51% e as hospitalizações tiveram uma redução de 40% na capital dos Estados Unidos. Cerca de 70% dos moradores do distrito estão totalmente vacinados.

“Vimos uma queda vertiginosa nos níveis de casos da ômicron, e é aqui que desembarcamos”, disse a prefeita democrata, em entrevista coletiva. “O que sabemos é que temos que ser ágeis se algo mudar, como mudou em dezembro, com uma variante nova e muito contagiosa”, completou. O presidente Joe Biden, no entanto, declarou recentemente que ainda é muito cedo para suspender o uso das máscaras em ambientes fechados. “Todas as variantes tiveram um impacto profundo na psique do povo americano”, disse a NBC News.

Em Maryland, o governador Larry Hogan disse que a exigência para o uso de máscaras em escritórios estaduais terminará em 22 de fevereiro. Ele também pediu ao conselho estadual de educação que rescinda sua política de máscara escolar. “Acho que é seguro o suficiente para nossos filhos tentarem voltar ao normal”, disse o republicano à CNN, argumentando que as taxas de transmissão e infecções do estado estão reduzidas graças a ampla disponibilidade de vacinas para crianças maiores de 5 anos. Ele acrescentou ainda que as hospitalizações por Covid-19 em Maryland caíram e estão abaixo de mil. No mês passado, o número chegou a 3.700 pessoas internadas. Em Maryland, 73% dos moradores estão totalmente vacinados.

Uma pesquisa da CBS, realizada na semana passada aponta que a maioria dos americanos ainda apoia o uso de máscaras, inclusive nas escolas, mas que muitos estão exaustos e frustrados por causa da pandemia. Especialistas em saúde pública concordam que as máscaras nas escolas não devem durar para sempre, mas ressaltam que a medida pode comprometer o progresso feito nas últimas semanas.

Continua após a publicidade

Abaixo, o número da vacinação no Brasil:

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.