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Cai o número de mortes causadas por câncer nos EUA

Estudo, que detecta queda entre 2003 e 2007, reflete tendência geral de diminuição desde 1990

Por Da Redação
1 abr 2011, 05h11

As mortes causadas por câncer diminuíram tanto nos homens como nas mulheres entre 2003 e 2007 nos Estados Unidos, segundo o último relatório anual sobre a doença publicada nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Saúde (NHI).

O relatório analisa os dados mais recentes disponíveis sobre as taxas de mortalidade de todos os tipos de câncer e inclui a taxa global de novos diagnósticos que, incluindo homens e mulheres, caiu uma média de 1% por ano, durante o mesmo período. O NHI ndica que este descenso é uma tendência contínua desde 1990.

Pela primeira vez, o relatório revela um descenso nas taxas de morte por câncer de pulmão entre as mulheres, mais de uma década depois de terem começado a diminuir entre os homens.

O estudo insiste na queda das taxas de mortalidade entre as crianças, embora o número de novos diagnósticos de câncer infantil (19 anos ou menos) continue aumentando.

Em geral, as taxas de câncer entre os homens se mantêm sem mudanças, embora tenha ocorrido um aumento muito pequeno nos casos de câncer de próstata.

Entre os homens, as taxas de incidência diminuíram nos cânceres de pulmão, cólon e reto, cavidade bucal e faringe, estômago e cérebro, enquanto aumentaram os de rins, pâncreas e fígado, assim como os de pele.

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Nas mulheres, diminuíram os casos de câncer de mama, pulmão, cólon, bexiga, útero, colo do útero e cavidade oral, mas aumentou nos rins, pâncreas e tireoide, assim como os casos de leucemia e de pele.

“É gratificante ver a contínua redução da incidência de câncer em geral e das taxas de morte nos Estados Unidos” disse Harold Varmus, diretor do NCI, que assinalou que este relatório ajudará a desenvolver melhores métodos para prevenir, detectar e tratar vários tipos de câncer.

Varmus acrescentou, no entanto, que os números também refletem a enorme complexidade do câncer, com tendências diferentes para os diferentes tipos de cânceres; as diferenças entre os diversos grupos populacionais e as distintas capacidades para prevenir, detectar e tratar esta doença.

Entre os grupos raciais e étnicos, as taxas de mortalidade por câncer foram mais altas entre homens e mulheres afro-americanos, mas também mostrou a maior queda entre 1998 e 2007, em comparação com outros grupos raciais.

Apesar da diminuição das mortes por câncer de pulmão entre as mulheres em todo o país, a doença ainda mata mais pessoas que qualquer outro tipo de câncer.

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Os autores assinalam que os tumores não malignos constituem dois terços de todos os tumores cerebrais em adultos e um terço dos tumores cerebrais infantis.

As mudanças nas técnicas de diagnóstico, incluindo a introdução da tomografia eletrônica e a ressonância magnética, deram lugar a métodos menos invasivos para o diagnóstico de tumores cerebrais, indica o relatório, mas também tiveram uma forte influência nas taxas de incidência nas últimas décadas.

No entanto, a ciência também avançou e os estudos mais recentes melhoraram a classificação molecular dos tumores cerebrais para otimizar o tratamento e a previsão dos pacientes.

(com Agência EFE)

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