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Cai o número de abortos em todo o mundo

Uma pesquisa do Instituto Guttmacher, organização americana especializada em saúde sexual, mostra que o número de abortos no mundo caiu 3,9 milhões entre 1995 e 2003. Já o total de gestações indesejadas diminuiu de 69 a cada 1000 mulheres entre 15 e 44 anos para 55 a cada 1000 mulheres nessa faixa etária em 2008. […]

Por Da Redação
13 out 2009, 18h25
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  • Uma pesquisa do Instituto Guttmacher, organização americana especializada em saúde sexual, mostra que o número de abortos no mundo caiu 3,9 milhões entre 1995 e 2003. Já o total de gestações indesejadas diminuiu de 69 a cada 1000 mulheres entre 15 e 44 anos para 55 a cada 1000 mulheres nessa faixa etária em 2008.

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    Segundo o relatório do Guttmacher, os números são resultado da popularização dos métodos anticoncepcionais. “Há cada vez mais provas de que dar às mulheres os meios para decidir por elas mesmas quando querem ficar grávidas e quantos filhos querem ter diminui de maneira importante os índices de gestações não desejadas e, portanto, reduz a necessidade de recorrer ao aborto”, comentou Sharon Camp, diretora do instituto.

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    O total de abortos passou de 45,5 milhões em 1995 para 41,6 milhões em 2003. no mesmo período, aumentou de 54% para 63% o número de mulheres casadas que utilizam métodos contraceptivos. Um aumento similar também foi percebido entre as solteiras. O estudo mostrou, porém, que o uso da pílula varia conforme a cultura de cada região do planeta. Enquanto 71% das mulheres casadas utilizam métodos contraceptivos na América Latina e no Caribe, na África a taxa era de apenas 28% em 2003.

    O aborto é ainda ilegal em 32 países, apesar de 19 países reduzirem as restrições em suas leis sobre a interrupção da gravidez desde 1997. Outros três, no entanto, as “aumentaram consideravelmente”, segundo o relatório. “As restrições legais não fazem com que haja menos abortos, apenas tornam o processo mais perigoso”, declarou Camp.

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    O estudo recorda que os abortos clandestinos causam todos os anos 70.000 mortes e que outros cinco milhões de mulheres são tratadas anualmente por complicações derivadas de um aborto inseguro.

    (Com agência France-Presse)

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