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Cães ajudam a identificar a Covid-19 com até 99% de precisão em aeroporto

O Aeroporto Internacional de Miami é o primeiro dos EUA a testar cães detectores da doença

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 set 2021, 13h25 - Publicado em 24 set 2021, 13h25

O Aeroporto Internacional de Miami (MIA, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, é o primeiro dos Estados Unidos a utilizar cães farejadores para detectar a Covid-19. Em um projeto-piloto feito em parceria com o Centro Global de Justiça e Ciência Forense, vinculado à Universidade Internacional da Florida, dois cachorros – Cobra, da raça Malinois belga, e One Betta, um pastor holandês – buscam reconhecer funcionários infectados farejando suas máscaras.

Os cães foram treinados para alertar quando sentem o cheiro da Covid-19. O vírus causa alterações metabólicas no organismo que resultam na produção de compostos orgânicos voláteis (VOCs, na sigla em inglês). Esses compostos são excretados pela respiração e pelo suor de uma pessoa, produzindo um cheiro que cães treinados podem detectar. Se um cão indicar que um indivíduo é portador do odor do vírus, essa pessoa é orientada a fazer um teste rápido da doença. A taxa de precisão dos cachorros na detecção da Covid-19 varia de 96% a 99%, segundo estudos já publicados.

Diversos estudos já demonstraram que cães farejadores são uma das ferramentas mais confiáveis ​​disponíveis para identificar substâncias com base nos odores que emitem. Estudos anteriores mostram que, quando treinados, esses cães detectores podem detectar com precisão pessoas que têm doenças como diabetes, epilepsia e certos tipos de câncer. Cães farejadores já são usados por agências federais e em aeroportos para detectar itens ilegais, como dinheiro escondido, drogas, explosivos e produtos vegetais.

“O programa-piloto de cães detectores da Covid-19 é o mais recente esforço do MIA para servir como uma base de teste para inovações em segurança e proteção. Temos orgulho de fazer nossa parte na luta contra a Covid-19 e esperamos ver esse programa-piloto beneficiar o restante do condado de Miami-Dade e aeroportos em todo o país.”, disse em comunicado Ralph Cutié, diretor interino do Aeroporto Internacional de Miami.

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