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Após protestos, governo anuncia que não reduzirá salário de médicos

Depois que médicos de hospitais públicos federais de dez estados do país paralisaram suas atividades nesta terça-feira, o governo federal anunciou que vai voltar atrás nos planos de reduzir os salários da categoria. O protesto foi contra a Medida Provisória (MP) 568, que previa uma alteração na jornada de trabalho e na remuneração dos profissionais […]

Por Da Redação
12 jun 2012, 19h06
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  • Depois que médicos de hospitais públicos federais de dez estados do país paralisaram suas atividades nesta terça-feira, o governo federal anunciou que vai voltar atrás nos planos de reduzir os salários da categoria. O protesto foi contra a Medida Provisória (MP) 568, que previa uma alteração na jornada de trabalho e na remuneração dos profissionais da saúde – a perda salarial dos médicos poderia chegar a 50%.

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    Após uma reunião entre a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), relator da MP, o governo anunciou que apresentará uma emenda à medida, atendendo à reivindicação dos médicos. A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) afirmou que ainda não foi comunicada sobre a alteração e que só iria se pronunciar depois que o senador Eduardo Braga apresentasse seu relatório, o que deve ocorrer nesta quarta-feira.

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    Segundo a Fenam, com a MP 568 afetaria mais de 42.000 médicos do Ministério da Saúde e 7.000 do Ministério da Educação. Os profissionais reivindicam a retirada dos artigos 42 e 47 da MP 568, que preveem as alterações salariais.

    Paralisação geral – Médicos de hospitais públicos federais dos estados da Bahia, Pernambuco, Distrito Federal, Maranhão, Paraná, Sergipe, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pará paralisaram suas atividades nesta terça-feira. Em São Paulo, os médicos realizaram um protesto onde foram soltos 5.000 balões negros contra a redução salarial.

    Além desses protestos, a Fenam diz que existe a possibilidade de uma greve nos hospitais públicos federais se suas reivindicações não forem atendidas. “Pode haver greve geral, mas acredito que o bom-senso das autoridades vai prevalecer”, disse o presidente da Federação.

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