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Uso dos termômetros com mercúrio poderá ser vetado

Segundo a Anvisa, já existem outros instrumentos disponíveis no mercado que não contêm o metal, um elemento tóxico para os humanos e para o meio ambiente

Por Da redação
Atualizado em 21 jun 2016, 16h10 - Publicado em 21 jun 2016, 15h30

Os termômetros e os esfigmomanômetros — equipamentos utilizados para medir a pressão arterial —  com coluna de mercúrio podem estar com os dias contados. Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu uma consulta pública para discutir a proibição da fabricação, importação, comercialização e uso em serviços de saúde destes instrumentos no Brasil.

Estes aparelhos possuem uma coluna transparente contendo mercúrio no seu interior, que tem a finalidade de aferir valores de temperatura corporal, no caso do termômetro, e de pressão arterial, no caso do esfigmomanômetro. O mercúrio, contudo, é uma substância tóxica para os humanos e para o meio ambiente. Na natureza, ele pode se ligar a outros elementos químicos e formar o metilmercúrio, uma forma que pode ser ainda mais nociva.

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De acordo com o Ministério da Saúde, o metilmercúrio é capaz de prejudicar os rins, fígado e sistema nervoso central. Isso pode causar a perda da coordenação motora, dificuldades na fala e na audição, perturbações sensoriais, fraqueza muscular e até mesmo levar à morte. De acordo com a Anvisa, já existem no mercado outras alternativas de equipamentos com a mesma finalidade e que não utilizam a coluna de mercúrio.

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A proposta de extinguir os termômetros e esfigmomanômetros de mercúrio faz parte de um compromisso firmado pelo governo durante a Convenção de Minamata — um tratado global que tem como meta banir, até 2020, os produtos que contêm o metal. A proibição da substância é uma tendência mundial. A União Europeia baniu os termômetros de mercúrio em 2007 e, nos Estados Unidos, 13 estados têm leis que impedem a fabricação, venda e distribuição desses instrumentos. Além do Brasil, outros 139 países assinaram a Convenção de Minamata.

A consulta pública estará disponível a partir de da próxima segunda-feira (27) até o dia 25 de agosto. Caso seja aprovada, a resolução deverá entrar em vigor em janeiro de 2019. A proibição não será válida, contudo, para instrumentos utilizados em pesquisas, calibração de instrumentos e uso como padrão de referência.

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