Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Anvisa aprova registro de primeira vacina contra bronquiolite para idosos

Imunizante em dose única evita quadros graves por infecção pelo vírus VSR, que pode levar à morte

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 dez 2023, 12h57

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da primeira vacina contra contra o vírus sincicial respiratório (RSV), causador da bronquiolite, voltada para idosos nesta segunda-feira, 4. A liberação foi concedida ao imunizante Arexvy, da farmacêutica GSK, que demonstrou eficácia de 94,1% para evitar o risco de episódios graves de doença do trato respiratório inferior relacionada ao vírus. A condição está ligada a quadros de pneumonia e pode levar à morte.

Segundo a agência, a vacina é aplicada em dose única, de forma intramuscular, e é indicada para pessoas de 60 anos ou mais . O pedido da farmacêutica se enquadrou como prioritário em virtude da gravidade dos desfechos após a infecção.

“É uma doença de grande impacto público, principalmente pela faixa etária atingida, que possui grande índice de hospitalizações causadas por infecção pelo VSR”, disse, em nota, a Anvisa. Em maio, a vacina foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos.

Eficácia em testes

Além da alta eficácia para evitar o risco de episódios graves por bronquiolite, o imunizante também demonstrou ser capaz reduzir o risco de desenvolvimento da doença em 82,6% em pessoas com 60 anos ou mais.

Em alta circulação durante as estações mais frias do ano, como outono e inverno, o vírus causador da bronquiolite é altamente contagioso e causa infecções nos pulmões e vias respiratórias. Ele é especialmente perigoso para populações nos extremos da vida, ou seja, crianças pequenas e idosos.

Continua após a publicidade

Nos Estados Unidos, dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), apontam que o vírus está relacionado a 60 mil a 120 mil hospitalizações por ano e até 10 mil mortes anuais de adultos com 65 anos de idade ou mais.

Versão materno-fetal foi aprovada nos Estados Unidos

Para bebês, os Estados Unidos aprovaram em agosto a vacina materno-fetal da farmacêutica Pfizer. Liberada na Europa, ela é aplicada em gestantes e é considerada uma ferramenta importante diante da inexistência de um imunizante para crianças.

Em testes, a vacina demonstrou eficácia de 81,8% para proteger os bebês nos primeiros três meses de vida em ensaios de fase 3 com gestantes que receberam a dose. Até os seis meses, a eficácia foi de 69,4%.

O ensaio, duplo-cego e randomizado, foi realizado com 7.400 grávidas de 18 países com idade inferior ou igual a 49 anos que receberam uma dose da vacina ou placebo do final do segundo ao terceiro trimestre de gestação. O estudo teve início em junho de 2020.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.