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“É interessante notar que nossos generais passaram a fazer algo de que não gostam: bater continência a um ex-subalterno.” Antenor Demeterco Jr, Curitiba, PR

Por Da Redação Atualizado em 26 out 2018, 07h00 - Publicado em 26 out 2018, 07h00

Assuntos mais comentados

  • “A ascensão dos generais”
  • “Palavras escondidas” (a cabeça de Bolsonaro e Haddad)
  • Carta ao Leitor
  • Artigo de J.R. Guzzo
  • Aquecimento global


OS GENERAIS DE BOLSONARO

A reportagem de capa (“A ascensão dos generais”, 24 de outubro) reafirma a quase obsessiva linha editorial de VEJA no zelo pela preservação das nossas instituições democráticas. Não pude evitar, porém, a impressão de uma certa “síndrome de cachorro picado por cobra” em relação à origem dos prováveis ocupantes do futuro governo. Melhor seria que o texto passasse, em última análise, a confiança do povo em suas Forças Armadas.
Flaudecy de Oliveira Manhães
Campos dos Goytacazes, RJ

Passadas muitas décadas, os militares podem voltar ao centro do governo, agora democraticamente. Um descendente de Jango, derrubado em 1964, habilitou-­se como candidato, e nem sequer foi lembrado em pesquisas eleitorais. É interessante notar que, depois de deixarem o poder, os militares começaram a receber críticas violentas, mas Jango não teve até hoje nenhum defensor entusiasmado. Vamos em frente! É interessante notar também que nossos generais passaram a fazer algo de que não gostam: bater continência a um ex-subalterno.
Antenor Demeterco Júnior
Curitiba, PR


O QUE ELES PENSAVAM ANTES

Às vésperas do fim das eleições, o eleitor brasileiro está mergulhado em um mar de contradições. Se por um lado o candidato Bolsonaro foi contra o Bolsa Família e defendeu a ação de grupos de extermínio, por outro o candidato Had­dad já relativizou o trabalho escravo e pediu ao PT que defendesse o socialismo com mais brio. Estamos diante de um ditado muito popular que diz “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Quando vamos voltar a ter orgulho do verde e amarelo e a ter credibilidade? Pobre povo brasileiro (“Palavras escondidas”, 24 de outubro).
Ruvin Ber José Singal
São Paulo, SP

“Amarelar”, ensina-nos o Houaiss, significa, no sentido figurado, “perder a coragem na situação difícil”. Já para Israel Pedrosa, no livro Da Cor à Cor Inexistente, o amarelo é o símbolo da mente e do intelecto, estando associado ao verão, ao otimismo, à iniciativa e disposição para agir. Já no primeiro turno, a candidata Marina Silva declarara que Jair Bolsonaro havia “amarelado”, recusando-se a participar dos debates. O mesmo aconteceu em relação ao presidente Lula, quando, nas eleições de 2006, já praticamente reeleito, optou por não participar de um dos debates, atendendo à sugestão de alguns de seus ministros. Afinal, Lula e Bolsonaro amarelaram no sentido de fraquejar diante dos seus opositores, ou amarelaram em recurso à simbologia da cor, demonstrando esperteza para não se arriscarem a perder votos?
Sinvaldo do Nascimento Souza
Rio de Janeiro, RJ

É interessante como VEJA apresenta o “não debate” como base final da disputa presidencial. Se as porcentagens afirmativas de votos dos candidatos estão corretas, para que assistir à “enfadonha” troca de ideias sobre “assuntos combinados” que as mídias mostram ao público? Se os Estados Unidos possuem pelo menos um debate, lá também existe a liberdade da não obrigatoriedade do voto. Aliás, lá existe segundo turno?
Paulo Ruggero
São Paulo, SP

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CARTA AO LEITOR

Há bons argumentos na Carta desta semana. Mas faltou um aspecto importante: até agora as campanhas se concentraram na divulgação de ataques pessoais e de fragmentos de fatos e notícias tirados do contexto original. Os ataques desferidos pelos candidatos aos seus oponentes revelam muitas coisas, menos bom caráter. Assim, a esta altura da campanha, um debate entre os candidatos à Presidência poderia trazer ao eleitor muitas informações, menos alguma que fosse reveladora de suas ideias para o país (“Confronto de ideias”, 24 de outubro).
Gilberto de Souza Biojone Filho
São Paulo, SP

 

Ao ler o artigo ‘Eu fico indignada’, na seção Primeira Pessoa, fui eu que fiquei indignado com o descaso do governo com Maria Juliana Passos, que tenta estudar com seriedade e não consegue.

Valter R. Francisco Santo André, SP
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J.R. GUZZO

Com efeito, as brigas de campanha emigraram com mala e cuia para o meio dos eleitores, com disseminação de notícias inverídicas. É lamentável que os candidatos à Presidência não tenham tido condições de discutir suas ideias e propostas (“Alta ansiedade”, 24 de outubro).
Luiz Gonzaga Bertelli
São Paulo, SP


AQUECIMENTO GLOBAL

A sensação que se tem é que a preocupação com as mudanças climáticas e as possíveis consequências danosas para todo o planeta acaba ficando apenas na eloquência dos discursos e na ausência de medidas práticas (“O melhor já é péssimo”, 24 de outubro). Nas reuniões de que participam as principais potências globais prevalecem as intenções que, na maioria das vezes, não se concretizam. E, para piorar ainda mais, uma das nações que lideram a emissão de gases danosos ao meio ambiente resolveu recentemente, através do desastrado Donald Trump, retirar-se do grupo de apoio à causa. Infelizmente, a grande maioria dos líderes globais ainda não conseguiu entender que o problema é grave.
Marcos Santana
Palmas, TO


DATAS

No principal obituário da edição de 24 de outubro, “O gênio excêntrico da Microsoft”, poderia ter sido mencionada uma das melhores filantropias de Paul Allen: foi ele que financiou, no início da década de 90, o processo movido pela família de Jimi Hendrix para recuperar os direitos sobre a obra deixada pelo imortal gênio canhoto de Seattle, tendo doado 60 milhões de dólares para a construção de um museu dedicado ao guitarrista na cidade natal de ambos.
Valdir Ramos
Araraquara, SP


MACONHA NO CANADÁ

Em relação às drogas, é preciso que se deixe definitivamente a hipocrisia de lado, em nível mundial (“Legalização em grande escala”, 24 de outubro). Ou se combate de verdade, com criminalização do uso e penas pesadas (prisão perpétua, por exemplo) para traficantes, ou se libera e se legaliza geral, em todo o planeta, o uso de todas as drogas. Mas principalmente no Brasil. E que cada um cuide de sua vida de usuário liberado e pague caro pelos atos cometidos em razão do uso de drogas. A legalização até significaria mais uma fonte de arrecadação tributária para o Estado. Que assim seja.
Sebastião Ferreira da Silva
Belo Horizonte, MG

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Publicado em VEJA de 31 de outubro de 2018, edição nº 2606

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