Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Leitor

"Parabéns à juíza Carolina Lebbos por acabar com o oba-oba dos puxa-sacos de Lula que querem visitá-lo quando bem entendem." Marlon Justus, Curitiba, PR

Apresentado por Atualizado em 4 Maio 2018, 06h00 - Publicado em 4 Maio 2018, 06h00

Assuntos mais comentados

  • Página Aberta “Impeachment para Gilmar”, de Modesto Carvalhosa
  • Artigo “Arte de roubar”, de J.R. Guzzo
  • O inquérito do reitor que cometeu suicídio (capa)
  • O Brasil com o fim do foro privilegiado
  • Gianfranco Pasquino (Entrevista)

 


O caso do reitor Cancellier

A capa da edição 2 580 e o título da reportagem “A segunda morte” (2 de maio) representam de uma forma ou de outra uma homenagem, ainda que tardia, a Luiz Carlos Cancellier e sua família. Em 14 de setembro de 2017, o reitor da bem conceituada UFSC teve sua prisão decretada pela Polícia Federal em meio a algazarras e hashtags, como #euconfionapf e #issoaquiépf, publicadas no Facebook da Polícia Federal. As hashtags contradizem o comportamento esperado do órgão, que, no momento da prisão injustificada ou, no mínimo, porcamente justificada de Cancellier, o algemou e o submeteu à vexaminosa revista íntima, além de trancafiá-lo por trinta horas num presídio de segurança máxima. Hoje, transcorridos sete meses, o inquérito e o relatório final da investigação publicados nada apresentam de concreto, mas a PF não se contenta: indicia, agora, o filho único do “réu”.
Maria das Graças Targino
Teresina, PI

Há que questionar os excessos da PF na condução dos inquéritos, mas há que entender que cabe à polícia investigar qualquer fato ou indício de crime (de pequena ou de grande monta) e apresentar seu relatório conclusivo ao MP para o prosseguimento ou o arquivamento dos casos. Paralelamente aos excessos da PF, temos os excessos da imprensa na transmissão da informação, muitas vezes exagerando a investigação feita pela autoridade policial e condenando os investigados antes mesmo do Poder Judiciário.
Deise Hepp
Maringá (PR), via smartphone

É estarrecedora a reportagem a respeito do inquérito sobre o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina. Pelo que foi apresentado, apesar dos indícios de problemas (que precisam ser investigados, com punição de eventuais culpados), nada justificou a ação da PF no caso que levou à humilhação pública do professor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, com “direito” a uniforme laranja e ferros. Esse tipo de situação é perturbador, e já circula em diversos meios acadêmicos que é um “suicídio” alguém se dispor a administrar uma instituição pública. Se já não bastasse a insana e muitas vezes complexa “burrocracia”, agora gestores correm o risco de ver para sempre a sua carreira enlameada, com efeitos deletérios para a família. Isso afasta cada vez mais as pessoas de bem que se dispõem a contribuir para as suas instituições.
Alexander Kellner
Rio de Janeiro, RJ

A capa de VEJA revela uma das mais injustas caçadas da Polícia Federal, que age por suas convicções, sem provas. Agora que o reitor Cancellier está morto, surge a papelada para mostrar o papelão. Sim, houve crime, mas foi da PF, que levou um inocente ao suicídio. Isso servirá para rever a prática policial, mais midiática que investigativa? Haverá investigação e punição? Para as duas perguntas, com certeza, a resposta é não.
Adilson Roberto Gonçalves
Campinas, SP


Página Aberta

Parabéns pela Página Aberta “Im­peachment para Gilmar” (2 de maio), do jurista e professor Modesto Carvalhosa. Gilmar Mendes tornou-se o inimigo público número 1 da democracia brasileira e merece ser impedido. Carvalhosa é um exemplo das lideranças latentes que podem tirar o país do inferno vermelho em que se deixou aprisionar. Parabéns, professor.
Gilberto Dib
São Paulo, SP

O professor Carvalhosa não é modesto; é magistral!
Paulo Roberto Sanchotene
Porto Alegre, RS

Continua após a publicidade

Em minha opinião, Modesto Carvalhosa não apresenta em seu texto argumentos robustos a favor do impeachment de Gilmar Mendes. Atitudes e declarações do ministro podem e devem ser criticadas; entretanto, não há nenhum ato do magistrado que justifique seu impeachment nos termos da legislação ordinária e da Carta Magna. Quer-me parecer que o ministro não chega a andar na contramão, não ultrapassando a faixa amarela. Certamente, Modesto Carvalhosa escreveu um manifesto político. Apenas isso.
Honorio S. Lopes
São Carlos, SP


J.R. Guzzo

É sempre um prazer ler J.R. Guzzo. A cada semana ele se supera. O artigo “Arte de roubar” (2 de maio) é uma obra de arte. O assunto seria para chorar, mas a delícia de ler o articulista faz esquecer por alguns minutos a bandalheira política no Brasil. Há alguma esperança? Não dá para acreditar, diante de tamanha desfaçatez. Só resta desejar para as próximas gerações real compromisso por parte dos políticos com a melhoria das condições para a população de nosso país.
Stela Andrade de Oliveira
Por e-mail

Guzzo se superou na elegante maneira de chamar os políticos de ladrões. Um verdadeiro tapa de pelica. O problema é que a população não sabe nem das ladroeiras que se passam no Congresso. O país tem solução: é só transformar o Congresso em prisão.
Edson Weirich
Mogi das Cruzes, SP


Foro privilegiado

A reportagem “O privilégio dos bacanas” (2 de maio) nos mostra o número de 55 000 autoridades com foro especial no Brasil. Os ganhos dessas pessoas são altíssimos. Está explicado por que faltam recursos para a saúde, para a educação, para a Previdência Social etc.
Jose Laerte Dutra
Por e-mail

Os países do mundo civilizado não têm foro privilegiado para centenas de políticos, como acontece no Brasil. Essa pouca-vergonha precisa acabar. Senadores, deputados, governadores, prefeitos e vereadores permanecem blindados, livres e soltos após cometer crimes. Esse sistema beneficia apenas os políticos e prejudica enormemente os cidadãos de bem, que pagam religiosamente os seus impostos. Afinal de contas, o STF trabalha para o povo ou contra o povo?
José Carlos Saraiva da Costa
Belo Horizonte, MG


Gianfranco Pasquino

PARA INOVAR – Diz o cientista político italiano Gianfranco Pasquino (foto): ”A globalização deve ser administrada, não combatida” (Agência ANSA/.)

Muito interessante a entrevista com o cientista político Gianfranco Pasquino (“A doença italiana”, 2 de maio). Troque-se o nome de Pasquino pelo de Bolívar Lamounier, façam-se referências a políticos brasileiros em vez de italianos, e pronto: sem que haja necessidade de alterações no conteúdo da entrevista, o país em questão passará a ser o Brasil.
Rogério Bianco
São Bernardo do Campo, SP

Gianfranco Pasquino confirma que a nonna Itália transmitiu ao neto Brasil o DNA da corrupção, burocracia e oligarquia cleptocrata; um lugar em que os partidos fazem política ‘de acordo com os interesses de seus financiadores’.

Paulo Sérgio Arisi, Porto Alegre, RS

Lula na prisão

Parabéns à juíza Carolina Lebbos por acabar com o oba-oba dos puxa-sacos de Lula que querem visitá-lo quando bem entendem (“A brigada anti-Moro”, 2 de maio). Lula não está em um resort.
Marlon Justus
Curitiba, PR

 

Publicado em VEJA de 9 de maio de 2018, edição nº 2581

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.