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"A morte de Marielle demonstra que a intervenção federal no Rio era absolutamente necessária e veio em boa hora." Mário N. Borgonovi, Rio de Janeiro, RJ

Por Da Redação Atualizado em 23 mar 2018, 06h00 - Publicado em 23 mar 2018, 06h00

Assuntos mais comentados

  • O assassinato da vereadora Marielle Franco (capa)
  • Artigo “Do seu bolso”, de J.R. Guzzo
  • A falta de água no planeta Terra
  • Ilan Goldfajn (Entrevista)
  • O legado de Stephen Hawking

Caso Marielle Franco

O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes revela de forma muito clara o caos e a total “escuridão” que vivemos hoje no Brasil (“O crime contra uma voz”, 21 de março). As “correntes” oportunistas e partidárias sempre tentam tirar proveito de fatos trágicos como esse. Ouve-se de tudo: “A vereadora tinha mesmo de morrer, porque defendia bandido”. Ou: “Milhares perdem a vida a cada dia no país, sobretudo no Rio de Janeiro, e todos se mobilizam somente quando alguma figura pública é atingida”. E ainda outros que tratam a aludida tragédia como o assassinato de uma “mulher, preta e pobre”, o que não tem nenhuma pertinência ao contexto que cerca o acontecimento. Observem que nenhum desses “ilustres pensamentos” reflete a realidade dos fatos. Está mais do que na hora de pensar e agir sem polarização.
Rodrigo Helfstein
São Paulo, SP

Marielle Franco — uma mulher negra, feminista e militante do movimento LGBT — foi brutalmente executada com quatro tiros na cabeça. Como vereadora, ela representava a favela da Maré e morreu defendendo seus ideais contra a violência policial no Rio de Janeiro. Devemos fazer um mea-culpa pelo país ser ainda tão intolerante, machista, racista e homofóbico.
Luiz Roberto da Costa Jr.
Campinas, SP

Ninguém pode ficar impassível, silencioso ou apático diante do bárbaro crime cometido contra a vereadora Marielle. São incompreensíveis a politização e o oportunismo das pessoas que usam o símbolo da mulher negra, de favela, lutadora pela igualdade de gêneros e de batalhas legítimas contra a violência instalada no Rio de Janeiro para se engrandecer e fazer a sua publicidade. E os policiais mortos diariamente? Ninguém faz nada? A morte de Marielle demonstra que a intervenção federal no Rio era absolutamente necessária e veio em boa hora.
Mário Negrão Borgonovi
Rio de Janeiro, RJ

A resposta à pergunta da capa de VEJA é simples: a morte de Marielle interessa aos agentes que mataram 134 PMs no ano passado e que já mataram 25 no ano corrente. Refazendo a pergunta final da reportagem: quantos PMs vão precisar morrer para que essa guerra acabe?
Roberto Ferreira de Araújo Filho
Serra, ES

Nenhum governo, desde a redemocratização do país, teve a segurança pública como prioridade. Policiais despreparados, mal equipados e mal remunerados e armamento obsoleto são ingredientes letais para qualquer atividade do Estado: a corrupção generalizada na cúpula das polícias. O filme Tropa de Elite 2 abordou o tema de maneira clara e objetiva. O que vimos ali era ficção cinematográfica, mas retratava fielmente o cotidiano da segurança pública e da política do Rio de Janeiro. Não é por acaso que três ex-governadores foram presos e a cúpula da Alerj também esteja na cadeia. A execução da vereadora foi coisa de profissionais e deve ser investigada por profissionais.
Cesar Marcelo de Oliveira Paiva
São Luís, MA

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J.R. Guzzo

Sensacional o artigo “Do seu bolso” (21 de março), do corajoso articulista J.R. Guzzo. Não imaginava que veria o dia em que o Judiciário brasileiro fosse confrontado abertamente. Diz o ditado popular: “Cada povo tem os políticos que merece” (porque vota neles). Na verdade, deveria ser: “Cada povo tem os políticos que o seu Judiciário tolera” (porque a ele é dada a incumbência de depurar o que o processo eleitoral não conseguiu).
Luis Fernando Marcolla
Jaraguá do Sul, SC

Com o talento de poucos, J.R. Guzzo — como sempre faz — deu mais uma aula! Os magistrados formam uma casta, cujo salário está a anos-luz do dos pobres mortais. Mas querem auxílio-moradia, enquanto milhões de famílias vivem em barracos infectos ou sob viadutos, porque ainda não tiveram o direito de acesso a uma moradia minimamente digna.
Francisco José Ferreira
Campina Grande, PB


Água no planeta Terra

É esclarecedora a reportagem especial “O planeta pede água” (21 de março). Está mais do que na hora de levar a sério esse problema. Aqui no interior paulista, o hábito de lavar a calçada está muito arraigado. Num giro pela cidade são flagradas inúmeras cenas nas quais, depois de terminada a tarefa da limpeza, a pessoa fica falando ao celular com a mangueira jogada no chão derramando água.
Marly Borges
Vinhedo, SP

Como doutorando pelo Inpa em Manaus, trabalhando com o condicionamento da saúde de peixes que habitam os córregos poluídos que cortam a cidade, é triste ver as condições lastimáveis em que estes se encontram. Os habitantes não cooperam e despejam de tudo direto nos corpos de água. Não adianta somente o poder público limpá-los; a população também deve se conscientizar.
Zehev Schwartz Benzaken
Manaus, AM

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Ilan Goldfajn

Ótima entrevista com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn (“Não será à força”, 21 de março). No entanto, senti falta de uma pergunta: as altas taxas de juros ainda praticadas pelos três únicos bancos privados que atuam no varejo não se devem justamente ao fato de não haver competitividade maior no setor?
Joaquim Andrade
Niterói (RJ), via smartphone


Stephen Hawking

Genial – Pensamento do cientista Stephen Hawking (1942-2018), sobre a origem do universo: “Se encontrarmos uma resposta para isso, será o maior triunfo da razão humana, porque conheceríamos a mente de Deus” (Karwai Tang/Getty Images)

“O brilhante físico Stephen Hawking sem dúvida nos ajudou muito a compreender o enigmático universo. Obrigado!”

Olivia S. Costa Braga Belém, PA

Li a reportagem “Estrela que não se apaga” (21 de março), sobre a morte e o legado do cientista Stephen Hawking. Crianças, quando olham para o céu e observam as nuvens como algodão ou como carneirinhos, não sabem de nada sobre a física clássica ou a quântica. Imaginemos quando uma dessas passa a saber…
Ana Magdala
Rio de Janeiro, RJ

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Publicado em VEJA de 28 de março de 2018, edição nº 2575

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