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A edição número 2 562 de VEJA fez-¬me interromper a releitura de ‘O Vermelho e o Negro’, de Stendhal, escreveu Aluísio Dobes, de Florianópolis (SC)

Por Da Redação Atualizado em 31 jan 2018, 15h03 - Publicado em 29 dez 2017, 06h00

Assuntos mais comentados

  • As canetadas do STF na véspera de Natal
  • A prisão de Paulo Maluf
  • Artigo de J.R. Guzzo
  • Artigo de Roberto Pompeu de Toledo
  • Retrospectiva 2017

STF e Gilmar Mendes

Creio que o Supremo Tribunal Federal deveria salvar sua pele restringindo as decisões monocráticas de alguma forma. O povo está cansado de ver essa lambança jurídica que atinge a moral da sociedade brasileira e das instituições em geral (“Canetadas de véspera”, 27 de dezembro).
Mário Negrão Borgonovi
Rio de Janeiro (RJ)

A única condução que o ministro Gilmar Mendes aprova é aquela que conduz o criminoso diretamente da cadeia para casa.
Luís Fernando Amaral
Laguna (SC)

O STF, com simples canetadas, continua traindo o povo e favorecendo a corrupção e a impunidade. Uma corte que não cumpre o papel de zelar pela honestidade e transparência das outras instâncias tampouco zelará pela sua.
Mônica Delfraro David
Campinas (SP)


Prisão de Paulo Maluf

Paulo Maluf deixa o 91º Distrito Policial
Preso e Doente - Maluf mostrou abatimento quando viu as câmeras de TV (Nelson Antoine/Folhapress)

O senhor Paulo Maluf, ao se entregar à Polícia Federal, revelou uma faceta até então desconhecida ao grande público: a de ator.”

José Marques, São Paulo, SP

Com relação à notícia, desculpem-­me, mas a piada não acabou (“Acabou a piada”, 27 de dezembro). Ela continua, e é muito sem graça! Tra­ta-se de ótima notícia para os que estão na fila do “digno colegiado”: Lula, Temer, Renan, Geddel etc. Dadas as expectativas de julgamento, eles estarão com 90 anos ou mais.
Aldo Roberto Buontempo
São Paulo (SP)

A expectativa de vida do brasileiro é de 75,8 anos. Maluf tem 86. A ironia está no fato de que a Justiça finalmente o encontrou por ele ser longevo.
Ronalde Segabinazzi
Piracicaba (SP)

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J.R. Guzzo

As recomendações desse artigo iluminado (“Arte? Pense duas vezes”, 27 de dezembro) deveriam ser seguidas pelo eleitorado brasileiro em 2018. Pensem duas vezes antes de votar. Museu não é sex shop, assim como urna não é lata de lixo.
Abrahão Chaim
Rio de Janeiro (RJ)

Guzzo, sempre excelente, superou-­se. Lembrei-me imediatamente de Monteiro Lobato, que defendeu o mesmo ponto de vista em O Minotauro, dizendo que a beleza da arte clássica grega seria substituída por uma ditadura da feiura. O belo passaria a ser “ultrapassado” e a “arte moderna”, já naquela época, seria incensada.
Heloisa Leal Pires
Barra Mansa (RJ)


Roberto Pompeu de Toledo

Sempre leio as bem traçadas linhas desse articulista. Mas, em seu último texto, em que fez inteligente explanação sobre os acontecimentos de 1968, ele se esqueceu de que nesse mesmo ano surgiu a primeira edição de VEJA, que, doravante, iria influenciar (e muito) o pensamento político de brasileiros que gostam de boa leitura (“Mirabilis e horribilis”, 27 de dezembro).
Maurício Mesquita
Cachoeiro de Itapemirim (ES)


O juiz e o empresário

Em resposta à matéria “O juiz e o empresário” (20 de dezembro), lamento que um texto tão carregado de suposições maliciosas e injuriosas imputadas à minha pessoa tenha sido publicado, tentando levar os leitores a conclusões que não são verdadeiras. Como magistrado, minha atuação sempre foi pautada pelo respeito às leis e à Constituição. Repito que não sou nem nunca fui administrador do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), não tendo participação nas decisões administrativas, como questões relativas a patrocínio de eventos. A Lei Orgânica da Magistratura, em seu artigo 36, permite expressamente a participação de magistrado em sociedades, como acionista ou cotista. De resto, o arremedo de reportagem publicado traduz a vontade dos repórteres de criar enredo fantasioso de tramas e conspirações, que não admito que seja lançado contra mim. VEJA perdeu uma boa oportunidade de economizar algumas páginas de papel.
Ministro Gilmar Mendes
Brasília (DF)


Retrospectiva 2017

Parabéns ao genial muralista Eduardo Kobra — e também ao povo brasileiro (“‘O diverso povo brasileiro’”, 27 de dezembro). Temos de combater isso, viu?
Levino José Furtado de Mendonça
Janga Paulista (PE)

Escrevo tendo em vista a matéria que se refere a uma frase que eu teria dito no encontro com o Senhor Joesley Batista, com o seguinte conteúdo: “Tem que manter isso”. Vossas senhorias dizem que eu estava dando aquela autorização tendo em vista que a frase anterior seria a de que ele estava entregando importância em dinheiro ao ex-deputado Cunha para comprar o seu silêncio. A afirmação é inteiramente falsa. Peço que verifiquem o áudio para saber que a frase anterior à minha é a que diz assim: “Estou de bem com ele”, ao que eu digo: “Mantenha isso”. Quero dizer que a matéria é, com a devida vênia, deliberadamente falsa. Tenho absoluta convicção de que vossas senhorias conhecem o áudio, sabem qual é o seu teor e sabem que aquilo não é verdadeiro. Aliás, quando um dos veículos publicou essa matéria, este o fez porque recebeu notícia verbal do Procurador da República dizendo que essa era a frase. Por isso acharam que ela era verdadeira e publicaram. Ora, a Folha de S.Paulo replicou o que aquele veículo havia publicado. Mas, quatro ou cinco dias depois, quando teve acesso ao áudio, constatou que aquela frase era mentirosa. A frase era outra, exatamente aquela que estou transmitindo aqui. E, por isso, com a decência que tem de pautar o jornalismo brasileiro, e invocando seu manual de redação, a Folha publicou notícia desmentindo a frase anterior. Desmentindo-a, para dizer que haviam se equivocado. Vieram a público para repor a verdade. Volto a dizer que VEJA tem absoluta consciência disso. Vejo, entretanto, que há uma campanha premeditada, falsa, equivocada para tentar desvalorizar este que vos escreve. Interessa-me muito o aspecto moral. Vossas senhorias não entram para o embate de natureza política; querem entrar para o embate de natureza moral. E isso eu não admito. Estou escrevendo pessoalmente para revelar que continuarei defendendo meu patrimônio moral contra todas as inverdades que foram assacadas ao longo do tempo. Aliás, tudo isso foi desmascarado, tal como eu previra em pronunciamento que fiz logo quando esses fatos vieram à luz. Os meus detratores estão todos desmascarados. Alguns estão presos e outros estão inteiramente desmoralizados, em face dos vários depoimentos desses últimos tempos. Tenho absoluta crença na imprensa brasileira. Peço, portanto, que reouçam o áudio para verificar que a frase antecedente àquela que colocaram na capa é precisamente outra que não a que falsamente foi colocada como verdadeira.
Presidente Michel Temer
Brasília (DF)

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A edição número 2 562 de VEJA fez-­me interromper a releitura de O Vermelho e o Negro, de Stendhal.
Aluísio Dobes
Florianópolis (SC)


Universidade pública

Lemos com surpresa o artigo “A universidade pública em xeque” (20 de dezembro), do professor Claudio de Moura Castro, por quem temos o maior respeito. A FEA não participa do Enade. O levantamento de 2017 do Ranking Universitário da Folha de São Paulo (RUF) utiliza diversos critérios para avaliar os cursos de graduação, incluindo o Enade, e, mesmo não recebendo pontuação nesse quesito, a USP permanece no primeiro lugar na visão do mercado. Esse resultado reflete o empenho de todo o corpo docente em oferecer um curso de graduação de referência nacional e internacional. Seria mais produtivo o autor defender a coexistência de modelos diferentes de faculdades e reforçar que o Brasil precisa de mais instituições públicas e privadas de excelência.
Graziella Comini, coordenadora do curso de administração da FEA-USP
Moacir de M. Oliveira Jr., chefe do Departamento de Administração da FEA-USP
São Paulo (SP)


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Publicado em VEJA de 3 de janeiro de 2018, edição nº 2563

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