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Fernando Vanucci: a voz e o sorriso do futebol

O apresentador morreu em 24 de novembro, aos 69 anos, em Barueri

Por Da Redação 27 nov 2020, 06h00
ALÔ, VOCÊ! – O apresentador: descontração inédita e sucesso na televisão brasileira – (Alexandre Battibugli/.)

Houve um tempo, na televisão brasileira, em que até mesmo as transmissões de futebol seguiam padrões muito rígidos, quadrados, vacinados contra erros — e então surgiu o apresentador Fernando Vanucci. Em 1986, durante a Copa do Mundo do México, ele tornou conhecido o bordão “Alô, você!”, com o qual iniciava seus comentários pela Rede Globo, a partir dos estúdios da emissora, no Rio, de sorriso sempre aberto, toada coloquial e um timbre de voz imediatamente reconhecível. Ele revelaria, depois, que o “você” de sua famosa assinatura era uma ex-namorada, de quem “morria de saudade”. Depois da Globo, Vanucci seguiria carreira no SBT, Band, Record, RedeTV! e, mais recentemente, na TV Brasil. “Ele parou o Brasil na década de 80”, disse o comentarista esportivo Milton Neves. O onipresente Galvão Bueno homenageou o companheiro em suas redes sociais. “Hoje é um dia triste para a TV brasileira. A TV perde um grande profissional e eu perco o amigo. Vá com Deus, fofinho!”. Vanucci tinha sofrido um infarto em abril do ano passado. Levava um marcapasso no peito. Morreu em 24 de novembro, aos 69 anos, em Barueri.

O pai da dupla

CHEFE DO CLÃ - O patriarca, com Zezé e Luciano: zelo pelo sucesso – (./Reprodução)

O filme 2 Filhos de Francisco — A História de Zezé di Camargo & Luciano, lançado em 2005, fez estrondoso sucesso — mais de 5 milhões de pessoas compraram ingressos para vê-lo nas salas de cinema. Depois, exibido na televisão, bateu recordes de audiência. A trama conta a história do nascimento e da explosão para o sucesso da dupla sertaneja a partir do ponto de vista emocionado do pai. Apaixonado por música, o patriarca da família sempre acalentou o sonho de que seus filhos formassem um conjunto. Elegeu os dois mais velhos de sua prole para a carreira artística — Mirosmar, que mais tarde seria Zezé, e Emival, morto tragicamente em um acidente de carro ainda criança. Ele seria substituído por Welson, depois chamado de Luciano. Francisco José de Camargo morreu aos 83 anos de parada cardiorrespiratória em Goiânia, no dia 23. Estava internado havia catorze dias.

Publicado em VEJA de 2 de dezembro de 2020, edição nº 2715

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