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Aos 98 anos, morreu, no Rio de Janeiro, a atriz Eva Todor

Por Da Redação Atualizado em 15 dez 2017, 06h00 - Publicado em 15 dez 2017, 06h00

Morreram

Eva Todor, atriz húngara naturalizada brasileira, com mais de oito décadas de carreira em papéis no teatro, na TV e no cinema. Sua estreia artística se deu na infância, como bailarina. Chegou a dançar na Ópera Real de Budapeste. Veio com a família para o Brasil em 1929. Na década de 40, já atuando como atriz — iniciou-se no teatro de revista —, chamou a atenção do então presidente Getúlio Vargas (1882-1954), que se tornou seu admirador e facilitou o processo para que ela obtivesse a cidadania brasileira. Seu verdadeiro sobrenome era Fódor, mas “Todor” lhe soava mais familiar em português. Na TV, decolou no seriado cômico As Aventuras de Eva (1961), na Tupi. Com mais de trinta novelas no currículo, teve sua derradeira participação no gênero em Salve Jorge (2012), na Globo. Em 2014, foi diagnosticada com Parkinson. No começo deste ano, fora internada com uma pneumonia. Dia 10, aos 98 anos, por complicações dessa doença, no Rio.

Luis Carlos Maciel – Pensador do movimento da contracultura no Brasil (Arquivo/Estadão Conteúdo)

Luiz Carlos Maciel, jornalista gaúcho, pensador do movimento da contracultura no Brasil, diretor de teatro e roteirista. Começou a manifestar seu espírito rebelde ao cursar a faculdade de filosofia, em Porto Alegre, sua cidade natal. Em 1959, mudou-se para Salvador, seguindo as ideias do cineasta Glauber Rocha (1939-1981), para quem a Bahia lideraria uma revolução cultural. Lá trabalhou como professor da Escola de Teatro. No ano seguinte, foi para o Carnegie Institute of Technology (EUA), onde desenvolveu a base do que seria sua coluna Underground, publicada no semanário O Pasquim, do qual foi um dos funda­dores. Maciel comandou a revista Rolling Stone e colaborou com veículos como Jornal do Brasil e VEJA. Dia 9, aos 79 anos, de falência de múltiplos órgãos, no Rio de Janeiro.

Oscimar Versolato – O estilista era chamado de “o mágico dos tecidos” (Marco Antônio/Agência O Globo)

Ocimar Versolato, estilista paulista. Destacou-se na década de 90, quando se tornou o primeiro brasileiro a assumir a direção de uma maison internacional, a Lanvin, em Paris. Em 1996, elaborou o figurino do filme Tieta do Agreste, de Cacá Diegues. Nascido em São Bernardo do Campo, era chamado de “o mágico dos tecidos”: não usava lápis, papel, molde nem régua; trabalhava diretamente no corpo das modelos. Assinou figurinos para espetáculos do cantor Ney Matogrosso e vestiu celebridades como a atriz Sonia Braga e a top model inglesa Naomi Campbell. Dia 8, aos 56 anos, de um AVC, em São Paulo.

Publicado em VEJA de 20 de dezembro de 2017, edição nº 2561

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