Morreram
Charles Manson, serial killer americano, líder da seita Família Manson e um dos mais notórios criminosos dos Estados Unidos, mentor do assassinato da atriz Sharon Tate. Nasceu Charles Milles Maddox, em Cincinnati, no Estado de Ohio. Não conheceu o pai, e sua mãe era alcoólatra. Foi por decisão dela, após um relacionamento com um homem chamado William Manson, que Charles trocou de sobrenome. Seu primeiro crime se deu aos 12 anos: o estupro de um garoto. Depois disso, ele cometeu uma série de delitos e foi detido. Aos 32 anos, mudou-se para São Francisco, onde cultivou uma filosofia que mesclava pensamentos nazistas, ideias hippies e a suposição de que o apocalipse estaria próximo. Em 1969, com quatro seguidores, matou sete pessoas em Los Angeles, entre elas Sharon, de 26 anos, mulher do cineasta Roman Polanski, que estava grávida. Foi condenado à prisão perpétua em 1971. Em janeiro ele havia sido hospitalizado com uma hemorragia, cujas sequelas podem ter provocado sua morte. Dia 19, aos 83 anos, em Los Angeles.
David Cassidy, ator e cantor nova-iorquino. Na década de 70, ganhou fama pelo papel de Keith Partridge no seriado de TV Família Dó-Ré-Mi. Na carreira musical, lançou hits como The Last Kiss. Em 1972, foi premiado com o Grammy pelo álbum Cherish. Problemas com dívidas e com o alcoolismo marcaram seus últimos anos de vida. Dia 21, aos 67 anos, de insuficiência hepática, na Flórida.
Malcolm Young, guitarrista escocês, um dos fundadores da banda AC/DC, com a qual lançou quinze discos. Nascido em Glasgow, migrou para a Austrália ainda criança. Lá criou o famoso grupo de rock, em 1973, ao lado do irmão Angus. Assinou alguns clássicos do gênero, como Highway to Hell (1979). Dia 18, aos 64 anos, de causa não divulgada, em Elizabeth Bay, na Austrália.
Anunciada
a interdição do cantor, violonista e compositor João Gilberto, de 86 anos, um dos pais da bossa nova. Bebel Gilberto, filha do artista, ganhou uma ação na Justiça para gerir sua vida. Segundo ela, a decisão se deu para “pôr fim aos negócios temerários que João vinha sendo orientado a firmar”. A principal queixa foi contra Claudia Faissol, mãe de Luisa, a caçula do músico, que o teria levado a assinar contratos duvidosos. Dia 15, no Rio.
Publicado em VEJA de 29 de novembro de 2017, edição nº 2558