– Queijos Chavroux, Babybel e Saint Paulin: a cela de Sérgio Cabral em Benfica, segundo descoberta do Ministério Público na sexta-feira 24, era praticamente um estande gourmet. Além de queijos franceses de 300 reais o quilo, o ex-governador do Rio recebia risotos e produtos como camarões e presunto cru português. Os alimentos — e também um aparelho de home theater — foram recolhidos e doados depois da divulgação do caso.
– Folga na faxina: também na semana passada, descobriu-se que Adriana Ancelmo, ex-primeira-dama do Rio, vinha sendo poupada da escala de faxina do presídio, da qual participam todas as presas. O privilégio era compartilhado apenas com Rosinha Garotinho, libertada na quarta-feira 29 mediante habeas-corpus.
– Cafeteira elétrica: o ex-senador Luiz Estevão, detido na Papuda, desfrutou até o ano passado de massas importadas, chocolates e do conforto de tomar bons cafés em cápsulas. Após a descoberta, feita pela Justiça do Distrito Federal em janeiro de 2017, o político passou dez dias em isolamento e foi transferido de cela.
– Cash na cela: o empresário de transportes Jacob Barata Filho, também preso em Benfica, compartilhava com o ex-governador Cabral o aparelho de home theather agora confiscado. Em sua cela, além de objetos de ginástica proibidos, como halteres e cordas, a revista encontrou 500 reais em espécie.
Publicado em VEJA de 6 de dezembro de 2017, edição nº 2559