Romeu Zema (Novo) tomou posse, nesta terça-feira 1, como governador de Minas Gerais, ao lado de seu vice, Paulo Brant. Pela primeira vez, a cerimônia ocorreu na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e não no Palácio da Liberdade.
Em seu discurso, Zema reafirmou o que havia dito em campanha, que a expectativa de déficit no estado é de 30 bilhões de reias em 2019 e diz que, se nada for feito, passará de 100 bilhões de reais nos próximos anos. Para reduzir despesas, o governador declarou que “é preciso cortar na carne”.
O político declarou que governará com um “modelo de gestão diferente” e fez um apelo aos deputados da assembleia: “tenham consciência da gravidade da situação e reflitam a respeito sempre quem projeto entrar em votação na casa”.
Zema declarou que Minas Gerais “sairá da crise maior do que entrou”, mas pontuou que o estado passará por “tempos difíceis em que reformas administrativas e fiscais precisarão ser levadas adiante, para que os servidores possam receber seus salários, conforme determina a lei. Para que as prefeituras possam voltar a receber os valores que têm direito e que possamos ter condições de investir nos assuntos de prioridade de estado: educação, segurança, saúde e infraestrutura”.
Ao contrário de governadores de outros estados, Zema optou por não assistir à posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) na tarde desta terça-feira 1. Ele afirmou que a decisão faz parte da proposta de reduzir o número de “mordomias”, incluindo o uso de aeronaves estatais.