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Voto decisivo, deputada é pressionada a cassar Cunha: ‘Não será mais eleita’

Tia Eron (PRB-BA) sofre pressão nas redes sociais para votar pela cassação do presidente afastado da Câmara

Por Da Redação 3 jun 2016, 16h39
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  • Deputada de primeiro mandato e, até então, desconhecida na Câmara dos Deputados, a ex-vereadora de Salvador Tia Eron (PRB-BA) tem nas mãos a dura missão de definir o futuro de um dos mais poderosos políticos do Brasil. Eronildes Vasconcelos Carvalho é considerada voto decisivo no processo contra o presidente afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética e, nas redes sociais, sofre pressão para dar um voto pela cassação do peemedebista.

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    Tia Eron não foi poupada nem mesmo no seu aniversário. Nesta quinta-feira, a deputada publicou em seu Facebook mensagem anunciando o dia comemorativo e celebrando o fato de sua filha ter nascido no mesmo dia que ela. As mensagens de parabéns vieram acompanhadas de apelos pela perda de mandato de Eduardo Cunha, reú por corrupção e lavagem de dinheiro no Supremo Tribunal Federal.

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    “Na próxima eleição a senhora vai sentir a opção de defender um corrupto comprovado. Não será mais eleita. Corrupto tem que ir pra cadeia. Se realmente acredita em Deus, faça o correto: casse Eduardo Cunha”, diz uma das mensagens. “O mínimo que a sociedade espera da deputada é que vote a favor do parecer contra Eduardo Cunha, ou ficará marcada no país inteiro como comparsa de político corrupto”, escreve um outro usuário.

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    Relator pede cassação de Cunha no Conselho de Ética

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    No Conselho de Ética, Cunha conta com o apoio de dez dos 21 deputados titulares do colegiado. O grupo que defende a cassação do mandato soma nove votos e, para empatar o placar, precisa da adesão de Tia Eron. Se a deputada confirmar o voto pela cassação, o desempate virá do presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), adversário de Cunha.

    Nesta quinta-feira, a deputada elogiou o parecer do relator do caso, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), e disse que votará pela “preservação da moral” na Casa. “Eu sei o que tenho de fazer”, afirmou. Apesar disso, nos bastidores, Eron tem disparado telefonemas para seus aliados mais próximos pedindo conselhos e dizendo-se indecisa.

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    Apoiadores de Cunha confiam no voto da deputada baiana e afirmam que o seu partido, o PRB, firmou um acordo pela absolvição do peemedebista em troca de um ministério no governo interino de Michel Temer. Presidente da legenda, Marcos Pereira tornou-se ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

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